“Não foi uma, nem duas. Foram 14 as novas espécies e um género de fungos marinhos descobertos por uma equipa onde se destacam investigadores da UA. Neste momento, estão a ser analisadas quanto ao potencial enzimático, antibacteriano, antioxidante e antitumoral. Resultados preliminares revelam que algumas destas espécies são potenciais fontes de antibióticos, capazes de inibir o crescimento de bactérias patogénicas clínicas, incluindo bactérias multirresistentes”, explica a conceituada instituição de ensino aveirense. Os trabalhos decorrem no âmbito da tese de doutoramento de Micael Gonçalves, intitulada “Fungos marinhos: diversidade e potencial biotecnológico”, sob orientação de Artur Alves, professor do Departamento de Biologia da UA (DBio) e investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), e de Ana Cristina Esteves, professora da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa e investigadora do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde.