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Oficinas, poesia e uma nova produção no Teatro da Rainha em setembro

Setembro é um mês repleto de propostas, com uma nova produção que promete levar os espetadores por três continentes.

Oficinas, um recital, acolhimentos, digressão, o início de uma nova produção e mais uma sessão de Diga 33 – Poesia no Teatro marcam a atividade do Teatro da Rainha no mês de setembro.

São múltiplas e diversas as propostas, num périplo que irá levar os espectadores por três continentes neste mês recheado de ação.

Entre 2 e 8 de setembro, o Teatro da Rainha recebe o professor Jean-Pierre Ryngaert para uma oficina subordinada ao tema ‘Jogo do Actor’.

Autor de várias obras, entre as quais a ‘Introdução à Análise do Teatro’, tem refletido sobre dramaturgia contemporânea dirigindo oficinas de formação prática de intérpretes nos conservatórios de Nice e de Marselha. Especialista em escrita dramática contemporânea e nas mais diversas questões relacionadas com dramaturgia, interessa-se igualmente pelo ensino da representação e pela relação entre o saber e a cena. Neste sentido, tem trabalhado igualmente como consultor em dramaturgia e, a espaços, como encenador.

No próximo sábado, às 21h30, o Teatro da Rainha acolhe na Sala Estúdio o recital ‘Versos para Fagote: Drummond e Mignone’. O ator João Pedro Fagerlande e o fagotista Aloysio Fagerlande propõe uma noite dedicada à poesia de Carlos Drummond de Andrade e à música de Francisco Mignone, dois dos nomes maiores da cultura brasileira. Numa abordagem minimalista, este recital oferece ao público os poemas do autor mineiro com música do maestro paulista.

Ainda no domínio da poesia, teremos no próximo dia 17 de setembro mais uma sessão de Diga 33 – Poesia no Teatro. Zetho Cunha Gonçalves é o poeta convidado deste mês.

Depois da bem-sucedida passagem pela Fundação da Casa de Mateus com a peça ‘Jorge Patego ou o marido humilhado’, de Molière, o Teatro da Rainha regressa a Vila Real com duas récitas de ‘Cenas de Fim de Boca’.

E no dia 25 de setembro, às 21h30, a Sala Estúdio acolhe ‘O Juiz da Beira’, uma farsa de Gil Vicente, numa encenação de Nuno Carinhas para o Teatro das Beiras. Em ‘O Juiz da Beira’ vamos reencontrar o aparvalhado Pêro Marques, da ‘Farsa de Inês Pereira’, mas agora feito juiz. Como seria de prever, Pêro Marques resolve da forma mais absurda todos estes litígios, mas - curiosamente - todas as sentenças acabam por revelar-se arrazoadas.

Por fim, o Teatro da Rainha dará início, em setembro, aos trabalhos em torno de ‘Na República da Felicidade’, peça de Martin Crimp estreada em 2012 e que agora estará em cena com tradução de Isabel Lopes e encenação de Fernando Mora Ramos. Trata-se de uma co-produção do Teatro da Rainha com o Teatro Nacional de São João e o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha. A estreia está agendada para o dia 22 de novembro, no Teatro Carlos Alberto, no Porto, e para 6 de dezembro, no CCC, nas Caldas da Rainha.

Setembro 2, 2024 . 18:19

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