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A maior banda de rock do mundo passou por Leiria e deixou marcas

Setembro 16, 2024 . 06:24

A maior banda de rock do mundo passou por Leiria e deixou marcas

Milhares de pessoas celebraram o rock no sábado à noite, em Leiria, numa noite que vai ficar na memória. Organização já anunciou um novo Rockin’1000 em 2025

Memorável. É este o adjetivo que escolhemos, entre muitos outros que se podiam empregar, na hora de descrever o concerto inédito em Portugal, que aconteceu em Leiria, no sábado à noite.

A expetativa era muita, afinal de contas, Portugal ainda não tinha reunido no mesmo palco, neste caso, no estádio Dr. Magalhães Pessoa, 200 bateristas, 300 guitarristas, 200 baixistas, 50 teclistas e 250 cantores para cantar em uníssono e celebrar o rock no seu mais puro significado.

E houve direito a tudo: ‘aquecimento’ ao som de músicas rock nacional e internacional, dois pedidos de casamento e muitos beijos, alguns atrevidos, outros mais românticos, que iam surpreendendo o público, antes mesmo de mil músicos, em união absoluta, terem dado início a um espetáculo que vai ficar na memória de todos e que fez a organização anunciar que Portugal volta a receber o Rockin’1000 em 2025.

Os anfitriões, Ana Colaço e Paulo Fragoso, guiaram os milhares de pessoas em momentos chave do concerto, com Pedro Abrunhosa e Nic Cester a juntarem-se à banda, cada um para interpretar um tema, mas foram mesmo os mil músicos que comandaram por completo o espetáculo, sob a batuta dos maestros Paulo Neto e Daniel Plentz. Foram meses de ensaio, à distância, porque falamos de mil músicos de 20 nacionalidades, que culminaram no sábado, numa noite tropical, num espetáculo de som e iluminação que Leiria ainda não tinha ‘sentido’.

Durante duas horas, sem intervalo, as paredes e o chão do estádio vibraram, não apenas pelas batidas, pelos acordes ou pelas vozes, mas pelo público, que cantou, dançou, pulou, bateu palmas, assobiou, e correspondeu aos mesmos pulos e palmas dos próprios músicos. Houve até direito a coreografias, que iam aparecendo de forma espontânea entre os grupos, sobretudo quem tinha guitarra nas mãos.

A festa era deles, para o público, mas as caras que iam surgindo nos ecrãs gigantes iam contando outra história: a história de cada um dos mil músicos que se inscreveram para celebrar o rock em conjunto. E eles festejaram, e muito, durante todo o concerto e no final, um abraço em família, a família do Rockin’1000 que se criou em Leiria.

Para o ano há mais, em Portugal novamente. Falta saber em que cidade.

O comércio tradicional também se associou ao Rocking’1000 e foram 69 os estabelecimentos que, para além de menus e eventos alusivos ao concerto com a maior banda de rock do mundo, estiveram abertos por mais duas horas de quinta-feira a sábado, para receber músicos e espetadores.

Outra das novidades foi a realização do Rocking’Praça, um momento em que três bandas emergentes de Leiria, Terrible Mistake, Albatroz e Wheels, mostraram um pouco do novo movimento rock, no sábado, na Praça Rodrigues Lobo, antecedendo o espírito do que aconteceu à noite.

Quanto à origem dos mil artistas, a organização adiantou que, depois de abertas as inscrições, demorou apenas cinco segundos até preencher todas as vagas, mas a quase totalidade foi ocupada por músicos estrangeiros e, por isso, a organização permitiu a participação de 713 artistas portugueses e os restantes de diversas partes do mundo, principalmente da Europa e da América.

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