Caldas SC vence Marinhense na ‘lotaria’ das grandes penalidades
Num clássico distrital equilibrado, 120 minutos não foram suficientes para desempatar a partida. No recurso à marcação de grandes penalidades, o Caldas SC foi mais eficaz e segue para a III eliminatória da Taça de Portugal.
O jogo começou numa toada calma, com as duas equipas com naturais cautelas, o que se compreende, dado ser um jogo a eliminar. Assim, só aos 17' vai surgir o primeiro lance de muito perigo na partida. Atraso de bola para Luís Paulo, que escorrega no momento do remate e instintivamente agarra a bola, quando não o podia fazer. Livre indireto muito perigoso, mas Kuka na marcação do mesmo, remata por cima da baliza do Caldas SC. Apesar deste lance, o jogo voltou a cair numa toada morna e só aos 27' o Marinhense vai voltar a ter novamente um lance de perigo. Rúben Coelho ganha em velocidade na direita, mas em boa posição, acaba por rematar desenquadrado com a baliza de Luís Paulo.
Na etapa complementar, e apesar do equilíbrio prevalecer, o Caldas SC procurou ter mais bola e assumir a partida, no entanto, só aos 60' vai criar real perigo, num livre direto de Rafa Pinto, que obriga Leonardo Ferreira a uma excelente defesa para canto. Este lance de perigo foi no entanto a excepção, e a partida voltou a entrar numa fase de muitas cautelas, muito jogo a meio-campo e raramente os avançados a conseguirem sobrepor-se às bem organizadas defesas das duas equipas. Só aos 84', e já com o jogo a encaminhar-se para o fim do seu tempo regulamentar, o Caldas SC vai criar novamente muito perigo, no seguimento de uma jogada de insistência, com três remates quase seguidos à baliza do Marinhense e com Leonardo Ferreira a conseguir opor-se a todos com mestria.
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