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Pombal aprova estratégia para envelhecimento ativo e feliz

A estratégia contempla seis eixos: saúde e bem-estar físico, mental e social; comunidade ativa e inclusiva; aprendizagem ao longo da vida; ambientes inclusivos e seguros; habitação qualificada e acessível; e governança institucional e intersetorial.

A Câmara de Pombal aprovou a Estratégia Municipal para o Envelhecimento Ativo, Saudável e Feliz, com uma duração de seis anos, que inclui, entre outras iniciativas, um observatório da idade maior.
“Este é um documento que dá-nos as linhas mestras para a ação municipal e não falando só da Câmara Municipal, falando de todas as entidades que trabalham na área do envelhecimento”, afirmou à agência Lusa a vereadora Catarina Silva, explicando que o documento contém indicadores, intervenções e eixos fundamentais para promover uma melhor qualidade de vida às pessoas idosas.
Lembrando que o concelho tem “um índice de envelhecimento superior à média nacional”, Catarina Silva rejeitou ver esta situação como um problema, mas como uma oportunidade, pelo que “é necessário apostar e definir um conjunto de políticas que depois se concretizarão em práticas no âmbito do envelhecimento”.
A estratégia contempla seis eixos: saúde e bem-estar físico, mental e social; comunidade ativa e inclusiva; aprendizagem ao longo da vida; ambientes inclusivos e seguros; habitação qualificada e acessível; e governança institucional e intersetorial. “Distribuídos por estes seis eixos, temos um conjunto de 15 intervenções”, adiantou a autarca, referindo que “cada uma delas será desenvolvida, programada, orçamentada”.
As intervenções integram a criação de um observatório municipal da idade maior, e uma parte cultural, artística e turística, assim como projetos relacionados com a habitação e de pequenas reparações nas habitações, e oficinas de educação para a saúde.
Espaços sénior, assembleia municipal sénior, cartão sénior, plano de saúde da pessoa idosa, e outras medidas relacionadas com a segurança e acessibilidades constam também nas intervenções.
“O que nós agora queremos fazer – já estamos nesta fase de programação - é pegar em cada uma destas intervenções e chamarmos os parceiros respetivos”, declarou a vereadora, prosseguindo que se pretende “começar a trabalhar o envelhecimento cada vez mais cedo, sabendo que o envelhecimento não começa a partir” dos 65 anos, mas “começa muito antes”.
A estratégia arranca em janeiro de 2025 e tem a duração de seis anos.
Para já, Catarina Silva antecipa um primeiro ano com grande enfoque nas questões do envelhecimento, porque o objetivo é ter “pessoas mais velhas mais felizes, mais saudáveis, que participem mais ativamente na comunidade”.
“Está aqui um projeto em que um dos objetivos é institucionalizar as pessoas o mais tarde possível e também contribuir para outros tipos de institucionalização ou para outros tipos de resposta” para a terceira idade, acrescentou a vereadora que tem, entre outros, o pelouro do desenvolvimento social.

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