Homem morre em despiste após fuga à GNR na Marinha Grande
O homem que morreu hoje, após se ter despistado no veículo que conduzia, no concelho da Marinha Grande, estava em fuga à GNR.
Segundo fonte do Comando Territorial da GNR de Leiria, a vítima mortal é o condutor do veículo, um homem de 31 anos.
O acidente que aconteceu na zona da Mioteira provocou ainda um ferido grave, uma mulher de 28 anos, que seguia no banco do lado.
A GNR acrescentou que o acidente na Estrada Nacional 242-1, que liga a Marinha Grande à Vieira de Leiria, ocorreu na zona da Mioteira, no concelho da Marinha Grande, tendo condicionado a circulação automóvel no local.
Outra fonte da GNR acrescentou à Lusa que uma patrulha que estava estacionada junto ao Estádio do Vieirense detetou, através da matrícula, que a viatura acidentada não tinha seguro nem inspeção em dia.
Os militares ligaram a marcha de emergência e deram ordens de paragem ao automobilista, que iniciou uma fuga a uma velocidade fora dos limites permitidos por lei.
Após várias ultrapassagens perigosas, o veículo viria a despistar-se, capotou e embateu num banco de areia, onde se imobilizou, ficando virado ao contrário.
A mesma fonte da GNR acrescentou que no local está o Núcleo de Investigação de Crimes de Acidentes de Viação (NICAVE), que irá inspecionar o carro e verificar se a fuga encetada está relacionada apenas com o incumprimento do seguro e inspeção ou poderá envolver outro tipo de delito.
Fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria referiu que o alerta para o acidente chegou às 15h04.
Foram acionados para o local 22 operacionais, apoiados por nove viaturas, dos bombeiros voluntários, Instituto Nacional de Emergência Médica, Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), a ambulância de Suporte Imediato de Vida de Alcobaça e a GNR.
Às 18h00, a via encontrava-se condicionada, circulando apenas veículos pesados. As viaturas ligeiras estavam a ser desviadas para estradas secundárias, para permitir os trabalhos da GNR.
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Eduardo Abreu, afirmou que as duas vítimas tiveram de ser desencarceradas e que, apesar das manobras de reanimação da VMER, o óbito viria a ser declarado no local.