Ministro das Finanças insiste que IRS jovem e redução do IRC são prioridades do Governo
O ministro das Finanças insistiu hoje na redução do IRC e de um novo modelo do IRS jovem entre as prioridades do Governo, e avisou que “o mais contraproducente” para a estabilidade económica seria acrescentar instabilidade nacional à internacional.
Joaquim Miranda Sarmento falava nas jornadas parlamentares PSD/CDS-PP, no último painel do primeiro dia de trabalhos que contou também com o ministro da Economia, Pedro Reis, e a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes.
O ministro de Estado e das Finanças começou por se referir ao cenário de “enorme instabilidade e de enorme incerteza internacional” e, sem falar nunca em qualquer partido, alertou que “alguns agentes políticos e alguns partidos políticos poderão adicionar instabilidade e incerteza no plano nacional”.
“É fundamental baixar a carga fiscal e baixar a carga fiscal das empresas em sede de IRC porque a taxa nominal marginal que Portugal tem é a segunda mais elevada da União Europeia e a segunda mais elevada da OCDE”.
O ministro das Finanças voltou a apresentar perante os deputados do PSD e do CDS-PP o cenário macroeconómico na base do próximo OE e salientou que o excedente previsto para 2025, de 0,2 a 0,3% - “é uma escolha do Governo”.
“O país não precisa e o país não aguenta excedentes orçamentais muito elevados. E o que nós pretendemos fazer é usar essa margem orçamental, por um lado, para reduzir impostos e, por outro lado, para melhorar a qualidade dos serviços públicos e com maior investimento público”, afirmou.
Entre as prioridades do Governo, incluiu ainda a melhoria dos serviços públicos, estimando que o executivo já tenha chegado a acordo para a valorização de carreiras de “cerca de 40% dos funcionários públicos..