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Defesa crítica detenção de ex-procurador Orlando Figueira

Carla Marinho assinala que não foi concedido o prazo de 24 horas para que Orlando Figueira se apresentasse de forma voluntária no estabelecimento prisional

A advogada de defesa do ex-procurador Orlando Figueira lamentou hoje que não tenha sido concedido um prazo para o seu cliente se apresentar voluntariamente na cadeia e anunciou uma ação contra o que classifica de “prisão ilegal”.

Na sequência de um "mandado de condução ao Estabelecimento Prisional de Évora, emitido na passada segunda-feira", o ex-procurador foi hoje detido pela Polícia Judiciária (PJ), para começar a cumprir a pena de seis anos e oito meses a que foi condenado em dezembro de 2018.

Em resposta a esta detenção, a advogada Carla Marinho sustenta, numa mensagem enviada à Lusa, que "não foi concedido o prazo de 24 horas" para que o seu cliente se apresentasse "voluntariamente no estabelecimento prisional”.

Quando o seu cliente saiu hoje de casa na sua companhia, “para se dirigir ao Estabelecimento Prisional de Évora, foi interpelado e detido pela Polícia Judiciária”, indica a advogada.

Na sequência desta ação, “hoje será apresentado um Habeas Corpus no Supremo Tribunal de Justiça por se considerar a sua prisão ilegal”, salientou ainda Carla Marinho.

Orlando Figueira foi condenado "pelos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação de segredo de justiça e falsificação de documento".

 

Outubro 2, 2024 . 11:14

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