OMS dá luz verde a teste para diagnosticar a doença Mpox
A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu luz verde ao primeiro diagnóstico ‘in vitro’ do monkeypox, que poderá ajudar a combater a atual epidemia.
“O diagnóstico precoce da mpox permite um tratamento e cuidados rápidos, bem como o controlo do vírus”, sublinha a OMS, embora a doença já tenha causado quase 900 mortes em África desde o início do ano.
O teste aprovado pela OMS, o Alinity mMPXV fabricado pelos laboratórios Abbott Molecular, é um teste PCR em tempo real que pode detetar o ADN do vírus, tanto do clado, variante 1 como do clade 2, a partir de esfregaços de lesões cutâneas humana.
Ao detetar ADN em amostras de erupções pustulosas ou vesiculares, os laboratórios e os profissionais de saúde podem confirmar casos suspeitos de mpox de forma eficaz e eficiente.
“Este primeiro teste de diagnóstico mpox listado no procedimento de utilização de emergência representa um passo importante na expansão da disponibilidade de testes nos países afetados”, disse Yukiko Nakatani, vice-diretora geral da OMS para o acesso a medicamentos e produtos de saúde.
A Organização Mundial de Saúde explica que em África, “as capacidades de testagem são limitadas e persistem atrasos na confirmação de casos de mpox, contribuindo para a propagação contínua do vírus”.
Esta variante é diferente da clade 2, que causou um violento surto em África em 2022, bem como centenas de casos na Europa, América do Norte e países de outras regiões, e levou à declaração de emergência sanitária internacional da OMS entre 2022 e 2023.