Couxão deu justiça ao marcador
Numa partida entre dois clubes ‘vizinhos’, Marinhense e UD Leiria repartiram os pontos num jogo veloz e muito bem disputado, em que a turma leiriense entrou mais forte, chegando primeiro ao golo, mas os vidreiros reagiram bem no segundo tempo e chegou ao golo do empate que conferiu justiça ao marcador.
O jogo começou cinzento, como o estado do tempo, mas rapidamente abriu e começaram a surgir espaços para um futebol predominantemente ofensivo.
O primeiro sinal de perigo veio da cabeça de Afonso André, que obrigou a uma defesa difícil do guarda-redes da UD Leiria, para canto.
Depois, um lance de bola parada batido na direção da baliza por Francisco Couxão, iludiu toda a gente menos o guardião Guilherme Pinto que, com uma estirada repentina para canto, evitou o golo. Contudo, a referência do encontro vai para o cabeceamento de Rafael Monteiro que, dentro da área, obrigou o guarda-redes da UD Leiria à defesa do jogo.
Os leirienses respondiam ao futebol vidreiro com lances rápidos, venenosos e bolas metidas em profundidade, particularmente para a sua asa esquerda a solicitar a velocidade de Daniel Gaspar e, chegou ao golo com essa estratégia. Martim Oliveira saiu em velocidade, recebeu a bola em progressão, aguentou a carga defensiva e, à saída do guarda-redes, rematou rasteiro para o golo inaugural.
Face à maior eficácia leiriense, reatou-se o segundo tempo com a equipa da capital do vidro a ser a mais ofensiva, com mais posse de bola e, na generalidade, a mais perigosa. Por seu lado, a turma do Lis, mais cautelosa nesta fase, denotou maiores preocupações defensivas, provavelmente a pensar nos três pontos, mas permitiu que o seu opositor jogasse no último terço do terreno e aumentasse os seus índices de confiança.
Assim, Francisco Couxão atravessou a área leiriense e serviu o recém-entrado Francisco Loureiro, no canto direito da pequena área, onde encetou um remate de primeira, ao qual Guilherme Pinto respondeu com uma enorme defesa.
Depois, veio o golo marinhense, por Francisco Couxão que surgiu em zona frontal, à entrada da área e, livre de marcação, executou um remate de primeira com o qual restabeleceu o empate e a justiça do marcador.
Até ao final do jogo a partida manteve um cariz de ataque, mas o resultado não voltaria a sofrer alteração.
O trio de arbitragem fez um trabalho regular, sem interferência no resultado.