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Governo vai autorizar hospitais a comprar bombas de insulina automáticas

A Sociedade Portuguesa de Diabetologia apelou à intervenção urgente da ministra

O Governo vai autorizar os hospitais a comprar bombas de insulina automáticas para situações de emergência, após a suspensão da distribuição destes dispositivos na sequência de uma ação interposta em tribunal por um dos concorrentes do concurso público.

O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, aos jornalistas durante uma visita que realizou à Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), em Lisboa, onde debateu esta questão e outros “temas cruciais para o presente e futuro da diabetes em Portugal”.

A Sociedade Portuguesa de Diabetologia apelou, numa carta aberta, à intervenção urgente da ministra para normalizar a distribuição deste dispositivos, afirmando que “esta suspensão acarreta consequências diretas nas expectativas das pessoas com diabetes tipo 1, que esperavam colocar estas bombas nas próximas semanas e nos serviços clínicos que já tinham programado esta colocação e alterado a sua programação de atividade para acomodar este programa”.

Também a APDP alertou que a meta de colocar 2.500 bombas de insulina automáticas até final do ano não será cumprida e insistiu na necessidade de agilizar o processo.

Questionada hoje sobre esta situação, Ana Paula Martins confirmou haver um processo judicial, que disse lamentar “profundamente”, avançando que o Ministério da Saúde irá utilizar todos os mecanismos legais para poder adquirir as bombas necessárias para os doentes de acordo com o que a lei prevê, nomeadamente poder fazer, eventualmente, ajustes diretos em função da emergência, neste caso, o tratamento destes doentes.

Ressalvando que não pode ser aberto outro concurso, a governante disse que está a ser verificado junto de todas as unidades locais de saúde quais são as previsões em termos das necessidades até ao final do ano, esperando que o processo judicial, entretanto, possa resolver-se.

Ana Paula Martins ressalvou que estes mecanismos só são utilizados “em situações onde está a vida em risco, uma emergência”, ou num tratamento fundamental como é o caso.

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