PCP insiste no salário mínimo a 1.000 euros e aumento das pensões
O PCP vai insistir, em sede orçamental, na fixação do salário mínimo nacional nos 1.000 euros, além de propor um aumento extraordinário das pensões de 5%, com um mínimo de 70 euros.
Estas medidas constam de um conjunto de 14 propostas apresentadas pela líder parlamentar do PCP, Paula Santos, na Assembleia da República, durante a conferência de imprensa de encerramento das jornadas parlamentares do partido.
“Limitar o aumento dos salários dos trabalhadores da administração pública a 2% e a atualização das pensões a pouco mais do que isso, como pretende o Governo, não permite recuperar nem valorizar o poder de compra”, criticou Paula Santos.
A líder parlamentar do PCP salientou assim que o partido vai propor “a valorização do poder de compra dos trabalhadores da administração pública e do setor empresarial do Estado, incluindo o setor empresarial local, por via da negociação coletiva com os representantes dos trabalhadores, que considere a reposição e valorização do poder de compra em 2025 e a fixação de mecanismos de reposição face às perdas acumuladas desde 2010”.
“O PCP entende que a referência para o aumento dos salários deverá fixar-se nos 15%, com um mínimo de 150 euros, a par do aumento do salário mínimo nacional para os 1.000 euros em janeiro de 2025 e não para 2028”, anunciou Paula Santos.
A líder parlamentar frisou ainda que o PCP vai propor, no debate orçamental, “o aumento extraordinário das pensões em 5%”, com um mínimo de 70 euros por pensionista.
Entre outras das medidas que o PCP vai voltar a levar ao Orçamento do Estado, consta a criação de um regime de dedicação exclusiva no Serviço Nacional de Saúde (SNS), “de caráter opcional para médicos e enfermeiros, com a possibilidade de ser alargado a outros profissionais de saúde em falta no SNS, com a majoração em 50% da remuneração base e em 25% na contagem do tempo para efeitos de progressão”.