"Veneza em Festa” vai reunir mais de 50 obras de mestres do século XVIII
Uma exposição com mais de 50 obras que celebram a ligação de mestres da pintura do século XVIII à arquitetura única da cidade de Veneza, como Canaletto e Guardi, é inaugurada na quinta-feira, no Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Intitulada “Veneza em Festa. De Canaletto a Guardi”, a mostra resulta de uma colaboração entre o Museu Gulbenkian e o Museu Thyssen-Bornemisza de Madrid, para onde a exposição seguirá depois, nos primeiros meses de 2025, segundo a entidade.
Até 13 de janeiro de 2025, a Gulbenkian acolherá pinturas de artistas da época como Canaletto, Francesco Guardi, Giambattista Tiepolo e Bernardo Bellotto.
A exposição apresenta temas centrais como as 'feste', celebrações típicas de Veneza, as 'vedute', vistas panorâmicas da cidade, e os 'capricci', arquiteturas fantasiosas que revelam a natureza criativa dos artistas venezianos.
O Museu Gulbenkian possui uma coleção de 19 obras de Francesco Guardi, a maior do mundo, enquanto o Museu Thyssen irá contribuir para a exposição com um significativo conjunto de obras de outros mestres venezianos, incluindo Canaletto, Michele Marieschi, Pietro Longhi e Giambattista Piazzetta.
Além das pinturas, a exposição incluirá uma seleção de objetos de origem veneziana, como livros, têxteis, uma escultura de Antonio Corradini e um modelo do Bucentauro, a famosa embarcação cerimonial de Veneza, que foi retratada em vários quadros da época.
Uma secção dedicada a pinturas dos séculos XIX e XX encerra a exposição, evocando o gosto transversal do colecionador Calouste Gulbenkian pela cidade de Veneza.
A mostra vai incluir um novo recurso de mediação digital com o público o 'chatbot' “Venez.I.A.” acessível pelos visitantes nos seus telemóveis, que responde a perguntas sobre as obras expostas.