Opinião: 'Concertos esgotados ou os efeitos secundários da pandemia…'
Sobre os efeitos (secundários ou não) que a recente pandemia deixou no mundo, muito haverá a dizer, mas que existem, não restam dúvidas para todos, exceção feito aos adeptos das teorias da conspiração…
Mas deixo esta questão, para quem dela percebe, a comunidade científica.
No que respeita ao mundo da música, sem qualquer estudo “científico” que comprove a minha teoria, apetece-me dizer que, provavelmente um dos efeitos colaterais dos tempos de pandemia, é a inusitada (?) corrida aos bilhetes para concertos nacionais ou internacionais, seja qual for o género musical, popular (com ou sem ucho), fado, pop, rock, punk, jazz, hip-hop, regaeton, blues, clássica…
E é esta multiplicidade de géneros, destinados a públicos diversos, que “sustentam” a minha teoria do efeito secundário.
Com o retomar dos concertos (principalmente) a partir de 2022, a maioria dos concertos em Portugal e no mundo, esgotam a um ritmo nunca registado.
Estádios de futebol e as grandes salas mundiais, recebem concertos de estrelas globais, cujas lotações esgotadas em horas. Na Europa, na América (Norte e Sul) ou na Ásia…
Podemos falar de Rolling Stones, Adele, Paul Mccarthney, Eric Clapton, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Mariza ou Salvador Sobral. Podemos falar de musicais.
As maiores e mais emblemáticas salas de concertos começaram a apresentar as suas programações, os seus concertos, com uma antecedência que chega a ultrapassar o ano.
Apesar de não incluído no leque das salas ou estádios esgotados, não posso deixar de referir a afluência massiva verificada nos concertos integrados nas Festas Populares que decorrem, principalmente no verão, por todo o país, com os mais variados cantores/músicos nacionais, com números que batem recordes
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