Trump garante que aceitará derrota se eleição for justa
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, garantiu hoje que aceitará a sua derrota contra a rival democrata Kamala Harris “se a eleição for justa”.
“Se perder uma eleição, e se a eleição for justa, serei o primeiro a reconhecê-lo. Até agora, parece que está a ser justa”, disse Trump, quando votava hoje num recinto eleitoral de Palm Beach, Florida, onde tem residência, mostrando-se confiante de que "esta noite vai ser uma grande festa".
O ex-presidente republicano, que por diversas ocasiões tem levantado a possibilidade de uma fraude eleitoral, votou ao lado da sua mulher, Melania Trump, no Mandel Recreation Center, em Palm Beach.
“Estamos muito bem na Georgia e em todo o lado”, disse Trump aos meios de comunicação social.
O candidato do Partido Republicano mostrou-se “muito confiante” na sua vitória, antecipando que não será por uma margem muito estreita, comentando que esta foi a melhor das três campanhas eleitorais que realizou.
No entanto, Trump queixou-se da provável demora e espera na contagem dos resultados eleitorais, deixando algumas críticas ao modelo de urnas eletrónicas.
As sondagens refletem uma corrida particularmente apertada entre Harris e o republicano Donald Trump. A nível nacional, Harris tem uma vantagem de pouco mais de um ponto percentual, com 48% de apoio contra 46,8% do antigo presidente, de acordo com a média das sondagens do site ‘FiveThirtyEight’.
Cerca de 240 milhões de pessoas estão aptas a votar nas eleições de hoje nos EUA, que vão determinar quem será o 47.º Presidente da história norte-americana.
Mais de 82 milhões de eleitores já votaram antecipadamente e todos os olhares estão concentrados em sete “swing states” (chamados assim porque as respetivas intenções de voto variam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
Apesar de os eleitores irem às urnas, o Presidente é escolhido por voto indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 “grandes eleitores” representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de conseguir, no mínimo, 270 “grandes eleitores”.