“Só podemos vender o nosso território criando marcas fortes”
O turismo afirma-se cada vez mais como um dos pilares do desenvolvimento dos territórios. E Portugal é disso um bom exemplo com os números a crescerem a nível nacional e regional. Veja-se o exemplo da região Centro onde, entre janeiro e setembro, as dormidas ultrapassaram os 6,5 milhões, representando um aumento de 5,23% face ao mesmo período de 2023, que já tinha sido o melhor ano de sempre para a região.
Há que reconhecer que estes números surgem de uma análise global de toda uma região, mas se formos em concreto às diversas sub-regiões deste território de interior, as coisas não são assim tão famosas. E é exatamente para discutir e analisar a situação atual e as perspetivas futuras do turismo interior que a Associação Ibérica de Turismo do Interior (AITI) vai realizar nos próximos dias 26, 27 e 28, um congresso. A decorrer em Cáceres, o Congresso Mundial de Turismo do Interior 2024 senta à mesa um conjunto de oradores numa análise das diversas áreas de interesse do turismo interior. Temas como o turista e fluxos turísticos, a estrutura e funcionamento do sistema turístico, o planeamento e desenvolvimento da estratégia do turismo interior, a digitalização, os impactos culturais e sociais causados pela atividade turística. O planeamento de ações em matéria turística que visem contribuir para o desenvolvimento social e económico do território do interior. Mas também a importância de uma cooperação entre os diferentes agentes envolvidos no desenvolvimento turístico dos territórios do interior.
O nosso jornal conversou com o presidente da AITI, Miguel Martins, que reconheceu a importância destes territórios de fronteira trabalharem em conjunto e aprenderem com com as mesmas dificuldades, ou ainda maiores, para conseguirem transformar os seus territórios e colocá-los no centro do mundo.
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