Uma questão de planeamento
Desde os tempos do governo de Marcelo Caetano que não existe em Portugal verdadeiro planeamento e as decisões são tomadas pelos governos de forma casuística sem a avaliação desejável e necessária, frequentemente com os mais variados erros de oportunidade e de valia para a solução de problemas há muito conhecidos. Vejamos alguns exemplos:
Terceira Idade – Há décadas que é conhecida a falta de lares com a qualidade e custos comportáveis e são conhecidos casos que envergonham o Estado e a sociedade, sem que exista um plano que coloque alguma ordem e alguma decência no sector. Igualmente, há milhares de idosos a ocupar as camas dos hospitais sem terem para onde ir, por ausência de decisões e de planeamento afim de encontrar soluções mais económicas organizadas para o efeito.
Infraestruturas – Desde há 50 anos, ou seja, desde o 25 de Abril, que existem ainda em Portugal muitos concelhos e freguesias sem saneamento básico. Pior, sem qualquer plano, prazo ou ideia de quando cada caso será resolvido. Por outro lado, muitas infraestruturas caras, como pavilhões gimnodesportivos, piscinas e pracetas, são construídas um pouco ao acaso, sem nenhum estudo, plano ou modelo de uma desejável cobertura nacional.
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