Prisão preventiva para suspeito de homicídio no Algarve extraditado do Brasil
A prisão preventiva foi a medida de coação aplicada ao homem indiciado por um homicídio qualificado em Quarteira, no distrito de Faro, que foi extraditado do Brasil e presente hoje a interrogatório judicial, disse fonte policial.
A Polícia Judiciária (PJ) tinha hoje anunciado que terminara o processo de extradição de um homem, de 24 anos, suspeito de ter causado a morte a outra pessoa do sexo masculino, em 16 de fevereiro de 2022, na via pública, na principal artéria de Quarteira, no concelho algarvio de Loulé, e que o detido iria ser presente em tribunal para aplicação das medidas de coação.
Finalizado o interrogatório, o juiz de instrução encarregado do caso decidiu aplicar a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, revelou a fonte policial à agência Lusa.
“A vítima, um homem, de 27 anos, foi agredido pelo suspeito com recurso a arma branca, sendo-lhe provocadas lesões torácicas, cuja gravidade determinou o óbito ainda no local”, relatou a polícia responsável pela investigação criminal em Portugal, no comunicado em que anunciou que a extradição estava consumada e o detido iria ser presente em tribunal.
Segundo a PJ, na altura, o suspeito abandonou o país em direção a Espanha, deixando definitivamente o território europeu rumo a São Paulo, no Brasil, após escala no Reino Unido.
Mais tarde, foi localizado e detido pela Polícia Federal brasileira, em cumprimento de um mandado de detenção internacional.
O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loulé.