A necessidade de Paz
Há dois dias celebrou-se o Dia Mundial da Paz. Esse dia, logo o primeiro do ano, pretendeu chamar a atenção de todos os seres humanos (independentemente de qualquer credo religioso ou convicção política) para a Paz, que devia reinar entre todos, todos os dias do ano. A evocação da paz a nível mundial foi uma iniciativa do líder da Igreja Católica, o Papa Paulo VI, proclamada no dia 8 de Dezembro de 1967 (dia de Nossa Senhora da Conceição), tendo-se comemorado pela primeira vez, com esta designação, no dia 1 de Janeiro de 1968, há 57 anos.
Em Portugal, após a Implantação da República, o primeiro dia do ano era feriado e comemorado com a denominação de “Dia da Fraternidade Universal”, o que não andava longe dos desígnios pacifistas que o Papa propôs 57 anos depois.
Infelizmente, apesar de todos estes alertas, das chamadas de atenção das igrejas e das instituições supranacionais, como é o caso da ONU, a verdade é que a Guerra em vez de arrepiar caminho, tem-se expandido e, pelo que vimos, ouvimos e lemos, os tempos que aí vêm não nos permitem alimentar grandes esperanças de que a situação se altere significativamente.
O que aconteceu na Síria (precisamente no dia 8 de Dezembro passado, 57 anos após a proposta de Paulo VI, acerca do Dia Mundial da Paz), e a situação ainda está muito próxima, para consentir qualquer comentário definitivo acerca da evolução dos próximos tempos, pode ser um sinal de que pelo menos naquele país a guerra pode ter efectivamente terminado. E foi uma guerra civil, demasiado longa, durou 13 anos e fez centenas de milhares de vítimas.
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