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Mosteiro de Alcobaça e Museu da Resistência com entradas mais caras

O Mosteiro de Alcobaça aumenta a entrada de 10 para 15 euros e o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, de oito para 10 euros.

A Museus e Monumentos de Portugal (MMP) aumentou o preço das entradas na maioria de museus, monumentos e palácios nacionais sob sua gestão, segundo despacho publicado no passado mês de novembro, em Diário da República.
O despacho define a nova tabela de preços em vigor a partir do dia 1 de janeiro, estabelecendo um aumento que varia entre os dois e os sete euros, no preço da maioria dos bilhetes normais, comparando com a tabela anteriormente em vigor.
No distrito de Leiria, o Mosteiro de Alcobaça aumenta a entrada de 10 para 15 euros, assim como o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, e o Convento de Cristo, em Tomar.
Haverá equipamentos que sobem dois euros nos bilhetes, de oito para 10 euros, nomeadamente, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, e o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.
Há ainda equipamentos culturais aumentam para o dobro, como o Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, o Museu Nacional da Música, a abrir em Mafra este ano, e o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, que passam de cinco para 10 euros.
Os maiores aumentos - de sete euros - verificam-se no entanto em alguns dos equipamentos mais visitados do país, como é o caso da Torre de Belém, do Museu Nacional dos Coches (e Picadeiro Real), do Museu Nacional de Arqueologia e dos Palácios Nacionais da Ajuda e de Mafra, que sobem o valor das entradas de oito para 15 euros, enquanto no Mosteiro dos Jerónimos o preço dos bilhetes passará de 12 para 18 euros, o mais alto no universo da MMP, com um acréscimo de seis euros.
Outros museus ficam com os preços inalterados, como o caso do Museu Nacional do Traje e do Museu Nacional do Teatro e da Dança, ambos em Lisboa, com entradas a cinco euros. Estes museus deverão estar encerrados em, pelo menos, parte de 2025 para obras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Contactada em novembro pela agência Lusa, por correio eletrónico, sobre os critérios que pesaram na diferenciação dos aumentos dos bilhetes, a MMP respondeu que os valores foram atualizados "no sentido de uniformizar e padronizar os diversos valores anteriormente praticados, estabelecendo-se condições de ingresso de acordo com a tipologia dos equipamentos” e “tendo em conta o aumento da atividade turística e a consequente necessidade de garantir a preservação e salvaguarda do património”. Este fator justifica o valor mais alto aplicado ao Mosteiro dos Jerónimos, "de modo a garantir o seu adequado funcionamento e manutenção", segundo a MMP.
À parte esta exceção, por causa da “intensíssima procura” de que os Jerónimos são alvo, “passam a considerar-se três níveis distintos de bilhete normal”, em que o "preço máximo (15 euros), [é] aplicável a monumentos inscritos na lista do Património Mundial da UNESCO e equipamentos com coleções nacionais e de referência internacional de elevada procura e situados em zonas de maior pressão turística”.

Janeiro 5, 2025 . 14:00

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