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Aprovado projeto para a criação de uma academia europeia de formação de professores

O projeto, que envolve 31 instituições de seis países europeus, está previsto arrancar no início deste ano, decorrendo até ao início de 2028.

A UA Universidade Europeia – Regional University Network (RUN-EU), coliderada pelo Instituto Politécnico de Leiria, conquistou um financiamento de 1,47 milhões de euros do programa Erasmus+, para a implementação do projeto ‘EU-SIDE - Academia Europeia de Professores de Inovação Social e Educação Democrática’, que visa a promoção da inovação social e da transformação digital e ecológica através da formação de docentes dos ensinos primário, secundário e profissional.
O projeto, que envolve 31 instituições de seis países europeus, está previsto arrancar no início deste ano, decorrendo até ao início de 2028.
Citado numa nota informativa, Carlos Rabadão, presidente do Politécnico de Leiria, enaltece o facto de a candidatura ter sido aprovada, sobretudo, pela cooperação geográfica, o número de entidades envolvidas e as metodologias pedagógicas que serão utilizadas, num “projeto de inovação social inter-relacionado com os valores europeus, o pensamento crítico e o compromisso com a sociedade nas áreas da inclusão, integração, bem-estar e saúde, sustentabilidade e digitalização”.
Pedro Morouço, diretor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) e responsável pela área de disseminação do projeto, diz pretender “chegar junto dos professores para que os mesmos, na sua atividade profissional e nas aulas, possam dar uma resposta capaz às dimensões da inovação social e da educação democrática”.
“O mínimo que estabelecemos é a formação de 1.000 professores nos seis países, no entanto, estamos confiantes que vamos chegar muito mais além. É uma temática que claramente captará o interesse de muitas escolas e professores”, refere Pedro Morouço, citado em comunicado.
Segundo informa o IPL, a primeira etapa do projeto consiste na delineação e construção dos conteúdos pedagógicos, nomeadamente através da revisão de literatura e do contacto com ‘stakeholders’ internacionais e outros projetos relacionados com as temáticas da inovação social e da educação democrática. Serão depois criadas iniciativas-piloto que darão indicações para analisar a efetividade da prática do projeto. Pedro Morouço esclarece estar previsto que as primeiras atividades tenham início em 2026.
O objetivo passa por, seis meses depois das primeiras atividades, o projeto possa ser aplicado numa maior escala. “O terceiro ano (2027) será aquele em que o projeto estará a funcionar em pleno nas 31 instituições envolvidas, e quem sabe ainda além destas 31. Por fim, teremos uma etapa fundamental e um dos nossos grandes objetivos, que é analisarmos todo o impacto do projeto e sermos parte interveniente nas recomendações públicas daquilo que são as diretrizes emanadas pelos diferentes países para o ensino destas temáticas”, disse.

Janeiro 14, 2025 . 11:00

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