Acilis volta a pedir fim das portagens na A19

O presidente da direção da Acilis - Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria, Lino Ferreira, defende a abolição das portagens na A19, que inclui a designada Variante da Batalha.
Em comunicado, a associação cita declarações da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, que na semana passada esteve na Batalha, onde defendeu posição semelhante, e recorda a posição defendida pelo próprio em setembro do ano passado.
Para o presidente da Acilis “o empreendedorismo e o contributo que as empresas da região de Leiria dão para a economia nacional” são “apenas dois de um conjunto de fatores que devem ser equacionados pelo Governo para abolir as portagens da Variante da Batalha”.
“Aliviava os custos mensais das empresas, potenciava ainda mais o setor do turismo e seria uma mais-valia para o comércio da região sobretudo nos territórios da Batalha, Leiria e Porto de Mós”. “A Variante da Batalha tem uma enorme importância para o turismo e para todo o tecido empresarial e comercial das regiões, por permitir acessos mais rápidos ao Castelo de Porto de Mós e ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória na Batalha”, afirmou, na altura, o líder associativo.
Lino Ferreira alerta que a abolição das portagens da variante permitiria também “o alívio do tráfego automóvel do IC2, troço onde diariamente circulam milhares de viatura, e com toda a certeza ajudava a prevenir acidentes, devido ao perfil da via em determinados locais”.
Além do fim das portagens na Variante da Batalha, considera que “o Governo pode efetivamente dar uma excelente ajuda aos empresários da região, se avançar com a abolição das portagens no troço da A8 entre Leiria e a Marinha Grande”, uma vez que “permitia aos empresários uma poupança de milhares de euros mensais em portagens”.
Na nota informativa enviada ao nosso jornal, refere ainda que a abolição do troço da A8 entre Leiria e a Marinha Grande “aliviava a saturação de trânsito da Estrada Nacional 242 que liga as duas cidades, onde diariamente circulam entre 20 e 25 mil viaturas, e também das localidades limítrofes com muita atividade empresarial”.
“O fim das portagens naquele troço, já utilizado pelos empresários da região, seria mais uma alternativa viável e segura de ligação entre Leiria e a Marinha Grande, além de ser uma medida relevante com vista à redução do número de acidentes registados na EN242 nos últimos anos, muitos deles com vítimas mortais”, conclui Lino Ferreira.