Academia Portuguesa da História elege padre Carlos Cabecinhas como académico de mérito
O padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, foi eleito como académico de mérito pela Academia Portuguesa da História, pelo trabalho que tem desenvolvido como teólogo, historiador e investigador.
Na cerimónia de receção aos novos académicos, que decorreu no passado dia 8 de janeiro, na sede da Academia, em Lisboa, o reitor do Santuário agradeceu a eleição e o acolhimento por parte dos académicos e evocou dois outros elementos que integram a Academia Portuguesa da História: o cardeal António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, também inscrito como académico de mérito, e Marco Daniel Duarte, diretor do Museu e do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, como académico de número.
Doutorado em Liturgia, pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, o padre Carlos Cabecinhas reconheceu, ao receber o título de académico de mérito, que a História tem sido uma das suas áreas de eleição. É o que revela a investigação que desenvolveu em torno da era das academias, no século XVIII, particularmente, da Academia Litúrgica Pontifícia de Coimbra, criada pelo Papa Bento XIV, que se dedicava ao estudo e ao ensino da Liturgia e da História Eclesiástica.
Na intervenção que antecedeu a receção aos novos académicos, a presidente da Academia, Manuela Mendonça, referiu-se aos académicos de mérito como figuras reconhecidas pelo seu trabalho, investigação e ciência. Não tendo necessariamente de ser historiadores, têm, no entanto, “de gostar, tocar e amar a História”.
Segundo faz saber o Santuário de Fátima, a par dos académicos de mérito, constituem a Academia os académicos honorários, de número e correspondentes.
Entre os objetivos da instituição encontram-se “a realização de investigação científica da História, o estímulo e a coordenação de esforços tendentes ao rigoroso conhecimento da história nacional, a promoção da publicação sistemática de fontes documentais que interessem à história portuguesa e a cooperação em tudo o que diga respeito à inventariação e defesa do património histórico e documental da Nação”, revela o santuário de Fátima.