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‘Liberdade(s)’ é mote para 17 obras a estrear no Festival Leiria Cidade Criativa

O programa vai estrear entre os dias 21 e 23 de fevereiro, na terceira edição do Festival Leiria Cidade Criativa da Música, e desenvolve-se nas áreas da música eletrónica, experimental, jazz e contemporânea.

Dezassete composições originais criadas a partir do tema “Liberdade(s)” são apresentadas em estreia entre os dias 21 e 23 de fevereiro na terceira edição do Festival Leiria Cidade Criativa da Música.
O programa desenvolve-se nas áreas da música eletrónica e experimental, jazz e música contemporânea, em três datas que pretendem destacar músicos de Leiria, colocando “em diálogo os artistas locais com nomes incontornáveis a nível nacional e internacional”, avançou a Leiria Cidade Criativa da Música em comunicado.
Depois da segunda edição, em 2024, ter sido dedicada à celebração dos 50 anos do 25 de Abril, em 2025 a organização assume a intenção de “dar continuidade a essa reflexão, convidando artistas de diferentes estéticas, proveniências e gerações a pensar o conceito de liberdade”.
“Ouvir-se-á, por isso, ao longo do festival, o produto destas reflexões, cheias de sonho e poesia”, antecipou a Leiria Cidade Criativa da Música, justificando o mote ‘Liberdade(s)’.
O festival dará a ouvir pela primeira vez publicamente obras candidatas ao Concurso Internacional de Composição de Leiria, aposta da Leiria Cidade Criativa da Música para estimular jovens criadores, bem como um conjunto de encomendas feitas a compositores nacionais. As obras finalistas do concurso vão integrar o programa e os vencedores, nas áreas do jazz e música erudita, serão anunciados durante os concertos.
O festival abre na noite do dia 21 de fevereiro, no Teatro Miguel Franco, onde se mostra o resultado do encontro entre a Camerata de Cordas de Leiria e a compositora e pianista Inês Condeço, nome emergente da música experimental nacional.
O dia 22 de fevereiro é reservado ao jazz, com o palco do Teatro José Lúcio da Silva a receber a Orquestra Jazz de Leiria, dirigida por César Cardoso.
Em foco vão estar obras originais de compositores leirienses e também nomes emblemáticos do jazz português, como são os casos de João Pedro Brandão, Eduardo Cardinho, António Quintino, Luís Figueiredo, Óscar Graça e Tomás Pimentel.
A orquestra incluirá na formação o baterista Luís Pereira, natural de Óbidos, numa aproximação a outra Cidade Criativa UNESCO, neste caso na área da literatura.
Na tarde do dia 23 de fevereiro, o encerramento fica a cargo do Ensemble de Sopros da Associação de Filarmónicas do Concelho de Leiria.
No Teatro José Lúcio da Silva, sob direção de Alberto Roque, 12 instrumentistas selecionados entre as 11 filarmónicas de Leiria interpretam temas escritos por Sílvia Teles e Carlos Cruz, compositores naturais da região, e ainda de Lino Guerreiro, Daniel Moreira e Rui Penha.
Assinala-se ainda a participação especial de José Alamá, compositor espanhol oriundo de Llíria, Cidade Criativa da Música de Espanha, que escreveu para o ensemble uma peça com dois solistas também de Llíria: Aitor Llimerá Galduf e Manuel Roda.
Os espetáculos têm entrada livre.

Janeiro 27, 2025 . 10:00

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