Associação de Apoio ao Recluso alerta procurador-geral para problemas nas prisões
A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) alertou hoje o procurador-geral da República (PGR) para "problemas nas cadeias" relacionadas com greves de guardas prisionais e para a necessidade de "mais conformidade com a lei" na flexibilidade das penas.
Amadeu Guerra reuniu-se hoje de manhã, em Lisboa, com uma delegação da APAR, constituída pelo secretário-geral, Vítor Ilharco, e o presidente honorário, António Garcia Pereira, entre outros membros da associação.
À Lusa, Vítor Ilharco adiantou que no encontro, solicitado pela APAR, foram abordadas uma queixa apresentada há cerca de duas semanas contra um sindicato dos guardas prisionais pelo alegado incumprimento de serviços mínimos durante greves, bem como a necessidade de os procuradores agirem "mais em conformidade com a lei" nas flexibilidades das penas.
"Foi uma conversa muito agradável, [o PGR] foi muito recetivo. Vimos muito satisfeitos", sublinhou.
O secretário-geral da APAR mostrou-se ainda convicto de que Amadeu Guerra manterá a abertura dos antecessores para receber e dar seguimento a participações da APAR sobre situações suspeitas nas prisões, nomeadamente agressões a reclusos.