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Aluna agredida por colegas na Benedita

Agressões a jovem de 15 anos motivaram a suspensão de duas alunas por duas semanas. O caso seguiu para o Tribunal de Família e Menores de Alcobaça.

Uma aluna de 15 anos do 3.º ciclo do Externato Cooperativo da Benedita, no concelho de Alcobaça, terá sido agredida por duas colegas do mesmo ano, que se encontram suspensas.

A agressão terá ocorrido no dia 15 de janeiro, num terreno localizado a alguns metros da escola. Estão ainda por explicar as razões que terão levado duas alunas, entre os “14 e 15 anos”, do mesmo grau de ensino, a agredirem a sua “amiga”.

A queixa foi apresentada à GNR no dia da alegada agressão pela própria vítima, que se fez acompanhar à esquadra por um familiar, onde relatou ter sido agredida. “Apresentava alguns hematomas nos membros superiores e trazia inscrições feitas a caneta de feltro no corpo”, descreveu ao nosso jornal fonte do Comando Distrital de Leiria da GNR, acrescentando que a vítima relatou ainda que lhe cortaram o cabelo.

Apresentada a queixa, o expediente seguiu para o Tribunal de Família e Menores de Alcobaça.

A referida fonte destacou ainda o trabalho de proximidade que é feito pelos militares junto daquele estabelecimento de ensino.

Contactado pelo Diário de Leiria, o diretor pedagógico do Externato Cooperativo da Benedita confirmou a apresentação de uma queixa na escola por parte de uma aluna, que terá sido alvo de agressões por duas estudantes daquele estabelecimento de ensino.

“Não são da mesma turma, nem do mesmo ano. São todas do 3.º ciclo e serão amigas. Houve qualquer coisa que não correu bem”, revelou Nuno Rosa, esclarecendo que a vítima chegou à escola “descalça”.

Depois da participação, foi aberto um procedimento disciplinar às jovens, que supostamente já terão confessado as agressões. Segundo o diretor, as alunas foram suspensas por um período de 12 dias úteis. Deverão regressar à escola na próxima semana. A vítima mantém-se a frequentar as aulas.

Nuno Rosa esclareceu ainda que as alegadas agressoras são “reincidentes” em “comportamentos diferentes”, sobretudo na sala de aula, dando ainda nota de que as três alunas recebem acompanhamento psicológico em contexto escolar.

Ao nosso jornal, Nuno Rosa manifestou preocupação com um caso que diz ser “muito grave”, assegurando que a escola mantém-se sempre atenta a determinados comportamentos. “O bullying existe desde sempre, mas este é um caso fora do normal. É inquietante a forma como ocorreu”, afirmou o diretor.

Fevereiro 11, 2025 . 18:00

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