O Tigre Celta – A qualidade da previsão
Chegou-me às mãos recentemente um estudo publicado em 2009 na Revista de Economia Política que explica as razões do sucesso da economia irlandesa, sucesso que continuou depois daquela data e até aos nossos dias. Sucesso que previ muito antes daquele estudo, há mais de um quarto de século, em duas moções apresentadas ao XXI congresso do PS em 2001 e repetido no XIII congresso. Escrevemos então: “a competitividade das empresas e da economia portuguesa em geral, necessária para melhorar a vida dos portugueses, depende de uma relação de troca mais favorável com o exterior, só possível através de um sector produtivo moderno e tecnologicamente avançado, capaz de criar produtos inovadores valorizados nos mercados internacionais. Esta convicção é confirmada pela experiência da Irlanda, país que partiu de uma base de desenvolvimento tão pobre quanto a portuguesa e com quem temos diversas afinidades culturais e religiosas, mas cuja economia cresceu no período de 1994-1998 à média de 7,2% ao ano, contra 2,9 % em Portugal, criando mais emprego, com menos stock de capital e, principalmente, com maior produtividade do trabalho.”
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