
Treinador Sénior+ leva movimento e qualidade de vida a quem mais precisa
Mal a porta de sua casa se abre e já dá para notar o entusiasmo e brilho no olhar de Maria Feteira, de 93 anos, ao ver Pedro Folgado chegar pela manhã. Antes mesmo de trocarem palavras, os dois partilham um abraço apertado e prolongado, como quem reencontra um velho amigo. Afinal, já passaram duas semanas desde a última visita do treinador, tempo suficiente para Maria Feteira sentir falta da sua companhia e de se deixar contagiar pela energia e boa disposição de alguém que já é uma presença habitual na sua casa.
Depois de muitas gargalhadas entre os dois, como é costume, sentam-se e começam a conversa habitual: “Dói-lhe alguma coisa?”, começa por questionar Pedro Folgado, já esperando a resposta, que é “quase sempre a mesma”. “Graças a Deus não”, retorquiu, com um sorriso rasgado.
“A dona Maria é daquelas que nunca vale a pena puxar do caderno para tomar notas. Está sempre tudo bem, nunca tem nada”, constatou o treinador, que ainda assim não deixa de estar atento. Mede-lhe a tensão arterial, questiona-a se tem tomado a medicação e, como sempre, incentiva-a a mexer- -se. “Vamos trabalhar!”.
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