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Escultura assinala nascimento do fundador do escutismo Baden-Powell
Está a chegar ao fim o primeiro dia. Até amanhã, mais de 1.600 escuteiros e cerca de 300 dirigentes celebram em Leiria o Dia de Baden-Powell e os 100 anos do escutismo na região. Um momento assinalado com a inauguração de uma escultura, na rotunda da Cruz d’Areia. Trata-se de uma escultura criada em pedra proveniente das Serras de Aire e Candeeiros, com revestimento de chapa e retrata o movimento escutista internacional. Tem a imagem do fundador, a imagem da organização mundial do escutismo e a data de nascimento de Baden-Powell.
“Para nós, retrata o passado e toda a história do escutismo na região de Leiria nestes últimos 100 anos. Todo o passado que trazemos, o presente que estamos a viver e as atividades com os nossos miúdos e gerar sementes para o futuro”, explicou ao nosso jornal Pedro Nogueira, chefe da Junta Regional de Leiria-Fátima.
Para o responsável, fazia todo o sentido realizar a festa em Leiria porque “foi em Leiria que o escutismo começou”. “Estamos no centenário do escutismo católico na região de Leiria-Fátima e tínhamos de assinalar este dia, ainda para mais, sendo o 22 de fevereiro a data de nascimento de Baden-Powell”, acrescentou Pedro Nogueira, pretendendo com a escolha do centro da cidade envolver a comunidade nas atividades dos escuteiros.
Gonçalo Lopes, presidente da Câmara de Leiria, subscreve a importância de assinalar a data em Leiria. “É um movimento marcante para o movimento escutista. É uma homenagem a este legado feito no território na área da educação, na área da proteção civil, tudo o que têm sido as valências solidárias deste movimento escutista”, afirmou ao nosso jornal o autarca, salientando a “justa homenagem” através da escultura inaugurada “numa rotunda de entrada em Leiria.
“Acaba por ser o reconhecimento de todas as autarquias por aquilo que é o trabalho dos agrupamentos de escuteiros”, afirmou Gonçalo Lopes, para quem este também é um “momento de grande organização”, uma das características dos escuteiros, com “capacidade logística, de voluntariado, de organização”. “A cidade ficou transformada num acampamento, com várias atividades, vários circuitos”, sublinhou o autarca.