UD Leiria vence na Madeira com ‘bis’ de Juan Muñoz

A UD Leiria venceu o Marítimo por 2-1, com um 'bis' de Juan Muñoz, num jogo realizado no sábado à tarde, a contar para a 23.ª jornada da II Liga de futebol, em que os golos surgiram todos na segunda parte, no Funchal.
Dois golos de Juan Muñoz, aos 46 e 67 minutos, este de grande penalidade, consumaram o triunfo dos leirienses, perante um Marítimo que averbou a segunda derrota consecutiva e apenas reduziu aos 86, por Martim Tavares.
Com este resultado, os leirienses ascenderam ao oitavo lugar, com os mesmos 33 pontos do Feirense, mas que tem menos um jogo, enquanto os 'verde rubros' estão na 15.ª posição, com 25.
Os visitantes foram os primeira a criar as primeiras oportunidades de golo, sempre por Orphé Mbina, aos 15 e 20 minutos, jogador que viu o guarda-redes contrário Gonçalo Tabuaço impedir nas duas ocasiões o golo.
A 'turma' insular reagiu e também esteve perto de inaugurar o marcador, por Fabio Blanco, aos 24, e Carlos Daniel, aos 37, mas sem sucesso, enquanto, aos 45+1, o leiriense Jordan van der Gaag teve tudo para marcar, mas o remate saiu ligeiramente ao lado.
Na etapa complementar, a UD Leiria voltou a entrar melhor e materializou o maior ascendente, chegando à vantagem logo aos 46 minutos, por intermédio de Juan Muñoz, com um 'disparo' violento, que não deu a mínima chance a Gonçalo Tabuaço.
O 2-0 chegou aos 67, numa grande penalidade assinalada a castigar mão na bola de Danilovic, tendo, na conversão, o futebolista espanhol batido de forma exímia e anotado o seu sexto golo no campeonato.
Perto do fim, aos 86, o recém entrado Martim Tavares, chamado a jogo três minutos antes, ainda reduziu para 2-1, com um remate colocado, mas o resultado não sofreu mais alterações até final.

Declarações de Jorge Silas:

"Estamos a falar do Marítimo, de uma equipa forte que à partida tem objetivos ambiciosos e eu conheço bem. Sei o que é que esta equipa pode fazer. Não estava à espera de um jogo fácil. Sabia que nós poderíamos ser melhores e fomos, durante largos períodos. Depois, a ganhar dois a zero, baixámos um bocadinho e o Marítimo, com a qualidade que tem, acabou por nos pressionar e tivemos que sofrer um bocadinho. Não estávamos à espera de vir aqui ganhar e não sofrer. A intranquilidade, nos próprios procuramos que seja o nosso jogo a criar, com muita bola, atacar espaços que identificámos durante a semana. Enquanto era treinador do Marítimo, já sabia que quando uma equipa vem cá e consegue jogar começa a aumentar a pressão para a equipa da casa. A intranquilidade também aparece porque nós tivemos capacidade para o fazer porque o Marítimo entra sempre forte e hoje [sábado] até surpreendeu um pouco com dois avançados na frente. Sabíamos que ia haver muito jogo direto, mas fomos controlando o jogo ais com bola, que era isso que nós procurávamos. Em geral, estamos confortáveis. Queremos sempre chegar acima, mas a verdade é que de cada vez que estivemos próximos depois demos um passo atrás. O nosso objetivo é chegar o mais acima possível e tentar não dar passos atrás".