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“É necessário ter recursos” no turismo

A vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, considerou necessário “ter recursos que sejam passíveis de serem transformados em produtos turísticos”.

“A região Centro tem crescido acima da media nacional em número de turistas e dormidas”. Foi com este dado que a vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, iniciou a sua intervenção na sessão de abertura do evento, defendendo a necessidade de transformar os recursos existentes em produtos turísticos atrativos.
Anabela Freitas considerou necessário “ter recursos que sejam passíveis de serem transformados em produtos turísticos”, dando como exemplo a realização dos XII IWRT - Workshops Internacionais de Turismo Religioso.
Depois, a “operação”. A responsável afirmou que “sem os privados não há turismo”, sendo por isso necessário a realização de eventos como este para ver crescer o setor.
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, abordou o impacto económico do turismo religioso, que movimenta “milhões de turistas” e impulsiona setores como a hotelaria e a restauração.
Segundo o responsável, os números do turismo religioso têm aumentado “consideravelmente” e a tendência mantém-se crescente para este ano. “Basta ver o número crescente de turistas internacionais, nomeadamente sul coreanos, que chegam a Fátima através do voo direto entre Seul e Lisboa”, salientou.
Ainda que o turismo “continue a crescer”, Francisco Calheiros alertou para alguns desafios por enfrentar este ano. “Um dos reptos é, sem dúvida, a implementação de estratégias que levem ao surgimento de novas centralidades e desmistifiquem a ideia de que há turismo a mais. Continuo a referir que em Portugal não há turismo a mais, há economia a menos”, acrescentou.
Por sua vez, Jorge Brandão, vogal da Comissão Diretiva do Programa Regional do Centro, classificou Fátima como “ativo estratégico” não apenas para Ourém, mas para toda a região e para Portugal.
Jorge Brandão lembrou ain­da que o turismo é um setor “estruturante” nas estratégias de desenvolvimento regional “ancoradas no financiamento da política da coesão da União Europeia”.
Também presente no evento, a Vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Lídia Monteiro, reforçou que o turismo religioso tem expressão em todo o país, contudo, é em Fátima que “a maior expressão acontece”.
“A notoriedade de Fátima dá visibilidade e acrescenta valor ao turismo nacional e mostra cada vez mais o nosso país lá fora”, sublinhou, acrescentando que o setor continua a crescer tanto em Portugal como fora do país, dando conta que são “várias as nacionalidades” que visitam Portugal a propósito do turismo religioso.
Os XII IWRT - Workshops Internacionais de Turismo Religioso, que arrancaram no dia de ontem e terminam hoje, em Fátima, deram destaque à promoção do país anfitrião: Portugal.

Março 8, 2025 . 11:00

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