Negociar é preciso, mas com sabedoria
Achegada de Donald Trump ao poder virou o planeta do avesso, dividiu os povos e dividiu as famílias e as pessoas de praticamente todos os países, ao executar aquilo que lhe ensinaram a negociar no sector imobiliário dos Estados Unidos: nunca aceitar que errou e iniciar a negociação com as propostas mais baixas e mais violentas para condicionar a outra parte. Ora o problema para Trump é que a geopolítica das nações não é o sector imobiliário de Nova Iorque e Trump não passa de um labrego na arena global. Assim, no final da passagem de Trump pela Casa Branca o maior perdedor será a economia americana, a qual já reagiu na Bolsa com a perda de tudo o que ganhara nos dias seguintes à eleição.
Infelizmente, existe por todo o mundo muita gente como o general Agostinho Costa e o colonista Mário Rebelo, entre muitos outros, que veem o mundo com a mesma sabedoria com que as multidões vêm um jogo de futebol, uns por amor ao clube e outros por ignorância. Há ainda muitos outros por fraqueza de convicção, ainda que embrulhem as suas fantasias no manto diáfano dos chamados valores, que no caso raramente existem, quando o que resta é apenas o amor ao clube.
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