
Segundo sismo com magnitude 3,4 sentido na ilha de São Miguel
Um segundo sismo com uma magnitude de 3,4 na escala de Richter foi hoje sentido na ilha de São Miguel, no grupo Oriental dos Açores, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em comunicado, o IPMA indica que o sismo foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores às 07:33 locais (08:33 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de 25 quilómetros a sul do Faial da Terra.
“Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II/III (escala de Mercalli modificada) na freguesia de Nossa Senhora dos Remédios”, segundo o IPMA.
O abalo “foi ainda sentido com menor intensidade nas freguesias de Nordeste e Ribeira Quente”.
O sismo ocorreu após registo de um outro de maior magnitude – 5,3 segundo o IPMA e 5,1 segundo o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) - registado às 07:14 locais (08:14 em Lisboa) e com epicentro a cerca de 25 quilómetros a sul-sudeste de Faial da Terra.
Este evento de maior magnitude foi sentido “em praticamente toda a ilha de São Miguel” e também na ilha de Santa Maria, no grupo Oriental, segundo o CIVISA.
“Teve uma magnitude de 5,1 [escala de Richter] e foi sentido em praticamente toda a ilha de São Miguel. Foi onde atingiu a intensidade máxima de V/VI [escala de Mercalli Modificada], eventualmente, na zona da Povoação, e também temos indicação de que foi sentido em Santo Espírito, na ilha de Santa Maria”, disse à agência Lusa a investigadora do CIVISA Rita Carmo.
Segundo Rita Carmo, o sismo “está a ser seguido por algumas réplicas, que têm geralmente magnitude mais baixa, o que não invalida que não possam ocorrer algumas réplicas que também possam ser sentidas pela população”.
A investigadora admitiu à Lusa que eventos com esta magnitude são comuns no arquipélago dos Açores.
Fonte do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores disse à agência Lusa que até às 08:00 locais (09:00 em Lisboa) “não registou nem [situações] de danos, nem pedidos de auxílio” da população.