A felicidade num jogo de tabuleiro
Embora este pudesse ser um texto sobre um jogo de tabuleiro cujo tema fosse a felicidade, pois existem hoje incríveis jogos sobre todos os temas possíveis e imaginários, o que pretendo é somente falar do ato de jogar. Somos, quase de certeza, a única espécie do planeta que joga, conscientemente. Jogamos porque nos dá prazer, embora não saibamos porquê. Jogamos desde sempre, pois todas as civilizações têm os seus jogos, criados ou importados de outras culturas. Jogamos especialmente quando crianças. As crianças jogam naturalmente entre elas e os adultos interagem com as crianças, muitas vezes, em contexto de jogo.
Durante muito tempo, os jogos estiveram associados a apostas, o que levou a uma relação direta com vício e outras atividades pouco saudáveis. Hoje o panorama mudou. Já não são necessários elementos de motivação extrínsecos aos jogos. Adultos, especialmente aqueles que sempre viveram rodeados de jogos, deixaram de jogar exclusivamente a dinheiro. Hoje, o ato de jogar cartas, jogos de tabuleiro, dados e outros analógicos motiva pelo tipo de experiências que proporciona. Jogar estes jogos deixa-nos felizes.
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