
Rally de Portugal “é estruturante” para o Centro de Portugal
O WRC Vodafone Rally de Portugal, que de 15 a 18 de maio, vai atravessar os concelhos da região de Coimbra, Figueira da Foz, Mortágua, Arganil, Góis, Lousã, Águeda, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga é um “projeto importante e estruturante” para a Turismo Centro de Portugal (TCP), afirmou Anabela Freitas, no segundo dia da BTL, na apresentação das etapas que fazem parte do evento no território.
“O Rally e o Centro de Portugal são uma relação ‘win/win’. As melhores classificativas são as do nosso território”, frisou a responsável, destacando que das “24 etapas do rally, 11 decorrem no Centro de Portugal”.
A palavra, depois, passou para os agentes (municípios) que no terreno operacionalizam o evento que, com boa disposição e humor à mistura, esgrimiram argumentos sobre qual o território que seria o melhor para se ver aquela que é considerada “a melhor prova do mundo” da especialidade.
Jorge Almeida, de Águeda, regozijou-se pelo facto o seu concelho viver as emoções do WRC Vodafone Rally de Portugal. “Tudo o que chega a Águeda brilha e esta prova não será exceção”, disse. Já António Santos, de Albergaria-a-Velha, sublinhou que a prova “tem um grande reconhecimento pelo distrito de Aveiro”, acrescentando que o seu município “vai privilegiar a segurança”.
Super especial na Figueira da Foz
“Foi um trabalho muito árduo para termos o rally na região e seguramente valeu a pena”, disse Luís Paulo Costa, da Câmara de Arganil. Francisco Veiga destacou o facto de a prova “sair de Coimbra” e de os “aficionados poderem ver os carros e os pilotos limpinhos”. A partida simbólica é da cidade dos estudantes. O vice-presidente do município lançou ainda o repto para que futuro Coimbra possa receber o final da competição.
Manuel Domingues enfatizou que é “na Figueira da Foz que os ‘bólides’ aceleram na super especial”, salientando o “bom ambiente vivido nesse dia” na Praia da Claridade. Já Nuno Bandeira, de Góis, parabenizou o Automóvel Clube de Portugal (ACP), Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e a TCP pelo trabalho desenhado para que o rally voltasse a passar pela região.
João Santos, vereador da Lousã, Ricardo Pardal, da Câmara de Mortágua, e Ricardo Silva, de Sever do Vouga, manifestaram a sua vontade de fazer com que esta edição do WRC Vodafone Rally de Portugal seja uma das melhores. “É um prazer voltar a receber a prova”, disse João Santos, enquanto Ricardo Pardal referiu que “cada município tem as suas características mas o importante é que o rally passa na região”. “Nem nos meus melhores sonhos pensei em estar nesta apresentação”, confessou Ricardo Silva, prevendo uma “grande enchente de público nos dias de prova”.
Milhões de retorno
O presidente do ACP foi claro ao afirmar que em “boa hora” tomou a decisão de que o rally voltasse ao Centro de Portugal, porque, na verdade, disse Carlos Barbosa, “o território tem especiais muito técnicas e muito desportivas”. “O WRC Vodafone Rally de Portugal em 2024 teve um impacto económico estimado de 183,3 milhões de euros, mais 18,6 milhões (11,29%) em relação a 2023, tendo reforçado o relevo de Portugal como destino de referência do automobilismo mundial”, argumentou o responsável
“É política do Governo captar grandes eventos internacionais”
Pedro Machado, aquele que foi considerado um dos responsáveis para que o WRC Vodafone Rally regressasse às estradas da região, deu três razões para que a prova percorresse Portugal. “É o melhor país do mundo, tem parceiros fiáveis e é um grande evento para o Centro de Portugal”, justificou o secretário de Estado do Turismo.
O governante mencionou ainda ser “política do Governo captar grandes eventos internacionais para o país”, elencando alguns. “Estes projetos é que fazem o turismo crescer com valor e com coesão”, finalizou o governante.