Museu vida de cristo “abre as portas” à AHRESP

“É um dia muito importante para a AHRESP a assinatura deste protocolo com o Museu Vida de Cristo, em Fátima”, começou por afirmar o presidente associação, Carlos Moura, reconhecendo que “um organismo associativo empresarial tem de estar onde está o tecido empresarial”.
Considerando que “Fátima passou, assim, a estar na geografia da AHRESP, pela sua importância, pela sua atração com seis ou sete milhões de turistas, pelo tecido empresarial que tem nas áreas, muito em particular, no alojamento turístico e na restauração e similares”, o presidente da AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e similares de Portugal adiantou que a associação “visa acrescentar valor às empresas, valorizar os artesãos que são os profissionais e contribuir para o sucesso das regiões”.
“Isto é bom para as empresas, mas também é bom para as regiões pela atração que podemos proporcionar na qualificação da intervenção de cada um dos nossos empresários, mas também na valorização dos profissionais”, sublinhou.
E esse é igualmente, uma estratégia assumida pelo próprio museu com Miguel Martins a explicar que “a estratégia do Museu da Vida de Cristo passa pela sua abertura à comunidade enquanto um espaço para fazer pontes”.
Reconhecendo que “a presença da AHRESP no museu é uma mais valia pelo serviço que está a prestar à própria comunidade”, afirma que “o museu é muito mais do que um Museu da Vida de Cristo”. “E a prova disso é, por exemplo, a inauguração no dia 22 de uma exposição com o Município de Cáceres que ali vai estar durante 22 dias a mostrar as suas culturas e as suas gentes”, exemplificou o consultor do museu.
Adiantando que “estão sempre de portas abertas para qualquer iniciativa da Câmara Municipal de Ourém”, este responsável reconheceu que “esta é a única forma de servir os territórios”, defendendo que as regiões têm de ser pensadas como um todo”.
Totalmente de acordo, Jorge Loureiro, considera que se trata de um polo de apoio ao tecido empresarial de toda a região de Fátima, na fileira do alojamento e da restauração. Explicando que “nesta primeira fase não vai estar aberto todos os dias”, o vice-presidente da AHRESP reconheceu que o protocolo surge do facto do museu se ter disponibilizado para encontrar um espaço físico com condições para receber os empresários da região. Numa primeira fase estará aberto um dia por semana com um técnico que irá da delegação de Leiria a que fica ligado este novo polo.
Ao Diário de Leiria, também o administrador, Rui Falcão, considerou que fazia todo o sentido esta ligação entre o museu e a AHRESP, pelo que ela representa no país e na região Centro.
“Este protocolo é um cruzar de interesses muito bom, pela importância que tem a instituição e pelas pessoas que a representam, mas também pela nossa vontade de aproximar o museu à comunidade, sobretudo aos empresários”, reconhecendo que “hoje, o grande desafio de Fátima é manter as pessoas em Fátima”.
“E para isso, admite, é preciso diversificar a oferta para permitir que as pessoas visitem Fátima mas depois possam ficar e conhecer o território. E para isso é preciso mais e mais variedade na oferta”.