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Ciclo documental Hádoc arranca no dia 1 de abril

Com o subtítulo ‘Um olhar atento sobre um estranho mundo novo’, o ciclo documental apresenta um conjunto de sete filmes e sete curtas-metragens.

O ciclo Hádoc apresenta a Leiria “uma das edições mais politizadas” em 14 edições, anunciou a organização da iniciativa dedicada ao cinema documental, que se realiza entre 1 de abril e 24 de junho.
Com o subtítulo ‘Um olhar atento sobre um estranho mundo novo’, o ciclo documental apresenta um conjunto de sete filmes e sete curtas-metragens, sempre às terças-feiras, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, em registo de cineclube.
“Esta será, porventura, uma das edições mais politizadas do Hádoc”, reconhece um dos coordenadores e programadores do ciclo, Nuno Granja.
A conclusão resulta do contexto mundial atual, sublinha: “Não que tenhamos tido alguma intenção particular ao selecionar os filmes, mas a situação global, num mundo pós-pandemia assolado por conflitos que põem em causa o equilíbrio mundial, naturalmente influencia quer os criadores, quer a equipa de produção”.
Isso está patente em documentários como ‘No other land’, filme coletivo feito por ativistas e cineastas israelitas e palestinianos, sobre a ocupação de territórios palestinianos por Israel - que conquistou Óscar de Melhor Documentário em Longa-Metragem -, ‘Os sonhos de Pepe’, com o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, ‘Má fé’, sobre a ascensão do nacionalismo cristão nos Estados Unidos da América, ou em ‘A Savana e a Montanha’, inspirado na luta do povo de Covas do Barroso contra a exploração do lítio.
“Quando olhamos para a programação final constatamos uma tendência mais interventiva no tipo de obras selecionadas”, acrescenta Nuno Granja, em comunicado da associação Eco, que organiza o ciclo documental.
A programação arranca a 1 de abril, com ‘Blur: To the end’, de Toby L., sobre a banda britânica Blur. Antes, é exibido ‘O meu nome é Tuvsho’, de George Thomson e Lukas Schrank.
A 8 de abril Hádoc mostra ‘Soundtrack to a Coup d’Etat’, de Johan Grimonprez, sobre o impacto das figuras do jazz norte-americano da época, como Nina Simone, Louis Armstrong, Dizzy Gillespie ou Miriam Makeba, no golpe de estado que envolveu o assassinato de Patrice Lumumba, líder da República Democrática do Congo. A sessão completa-se com a curta ‘Na floresta’, de Corina Ilić e Thomas Horat.
‘No other land’, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, é exibido a 22 de abril, com ‘Do outro lado da linha’, de Lukas Schrank.
Para 13 de maio, está agendado ‘Os sonhos de Pepe’, de Pablo Trobo, e ‘Blood Rider’, de Jon Kasbe.
‘Entre as chuvas’, de Andrew H. Brown e Moses Thuranira, e ‘Entre montanhas e sereias’, de Bo Clausen, são os filmes escolhidos para a sessão de 27 de maio.
O ciclo leva também a Leiria no dia 10 de junho ‘Má fé’, de Stephen Ujlaki e Christopher Jones, e a curta ‘Chatos são os outros’, de Andy Oxley.
Hádoc termina a 24 de junho, com ‘A Savana e a montanha’, de Paulo Carneiro, a que se junta a curta ‘Vagar’, de Frederico Ferreira.

Março 26, 2025 . 08:00

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