
Aeródromo de Pombal recebe exercício à escala total
De dois em dois anos, é obrigatório obter a certificação enquanto pista de ultra leves e enquanto local de receção de meios aéreos no âmbito da autoridade nacional de proteção civil. Foi isso mesmo que aconteceu esta tarde, no Aeródromo Municipal de Pombal. Para o efeito, foi realizada uma simulação, que teve como objetivo “avaliar o plano de emergência do aeródromo”, nomeadamente, a atuação do serviço de brigadas de salvamento e luta contra incêndios e a “articulação dos meios de socorro internos com a estrutura de socorro externa”, explica o plano da autarquia.
O cenário criado envolvia uma aeronave ao serviço da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) que estaria a combater um incêndio, e utilizaria o aeródromo de Pombal para reabastecimento antes de regressar ao teatro de operações, deparando-se, no entanto, com problemas de falta de potência, que acabariam por causar um embate “violento” na pista e, posteriormente, um incêndio na aeronave.
Após o começo do exercício a equipa teve alguns problemas “na extinção do incêndio inicial”, já que a viatura destacada no local tinha “alguma idade”, admitiu Catarina Páscoa da Silva, vereadora da proteção civil do município de Pombal e diretora de pista.
Com o ‘incêndio’ extinto a fase seguinte seria o tratamento das vítimas, neste caso, dois feridos graves e dois feridos ligeiros, todos militares da GNR, que seguiriam para o hospital de Leiria e para o hospital regional de Pombal, respetivamente.
Nesta fase, o exercício correu “demasiado rápido” e a chegada dos meios de socorro “deu a sensação” de ter sido demorada, explicou a vereadora.
No total, estiveram presentes 16 bombeiros, cinco viaturas, dois operacionais da GNR e ainda quatro operacionais do serviço municipal de proteção civil.
O exercício terminou com um ‘dbriefing’ com todas as entidades envolvidas, de modo a apurar o que pode ser melhorado. Segundo Catarina Silva, apesar dos contratempos, o balanço foi “bastante positivo”, mas a vereadora e diretora de pista alertou para o facto de se ter tratado de uma “situação irreal” e na eventualidade dum acontecimento real “o stress” pode levar as equipas “a cometer falhas”, sendo por isso imperativo treinar.