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Montenegro pede comparação da sua experiência no Governo com a do líder do PS

Primeiro-ministro advertiu ainda que “o tempo não é daqueles que se mascaram para a campanha eleitoral”

O presidente do PSD e primeiro-ministro pediu hoje aos portugueses para compararem a sua experiência no Governo com a do líder do PS e defendeu que “o tempo não é daqueles que se mascaram para a campanha eleitoral”.

Na apresentação do programa eleitoral da AD – Coligação PSD/CDS, Luís Montenegro foi repetindo a mensagem de que “Portugal está bem e recomenda-se”, apesar da incerteza internacional, mas avisou que os resultados podem piorar “se as políticas que estão a ser seguidas se inverterem” nas eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

 

“O tempo não é para aventuras, para impulsos repentinos, nem para precipitações, o tempo é para maturidade genuína, moderação autentica, é para a firmeza responsável, o tempo é mesmo para a autenticidade”, afirmou.

 

Montenegro advertiu que “o tempo não é daqueles que se mascaram para a campanha eleitoral”, numa das passagens mais aplaudidas do seu discurso.

O primeiro-ministro lembrou que, há um ano, foi criticado por nunca ter tido experiência governativa, nomeadamente por Pedro Nuno Santos, cujo nome nunca referiu.

“Vamos então utilizar o critério do meu opoente: o da experiência governativa. Vamos comparar a experiência do meu principal oponente quando foi ministro com a minha enquanto primeiro-ministro”, disse, considerando que os portugueses farão essa escolha “de forma muito tranquila e muito natural” e que será “um elemento a ponderar”.

Outro elemento que considerou decisivo na escolha dos portugueses será a comparação de equipas, dizendo apenas: “A minha é conhecida, vou passar à frente”.

Finalmente, defendeu, a escolha nas urnas deverá basear-se nos programas eleitorais, dizendo que o da coligação “há de ser no essencial o programa do Governo”.

“Eu não tento à segunda fazer diferente do que fiz à primeira, eu disse há um ano que só assumiria a função de primeiro-ministro se vencesse. Não é um capricho, é porque se as pessoas dão a vitória a um projeto político é porque querem que esse seja executado”, afirmou.

Luís Montenegro entrou num auditório cheio ao lado da mulher e com o líder do CDS-PP e parceiro de coligação, Nuno Melo, atrás, a quem agradeceu a parceria, dizendo que às vezes até parecem “um só partido”.

“Obrigada pela caminhada que nos trouxe até aqui e nos hão de levar a mais 4,5 anos de governação”, disse.

Na apresentação do programa eleitoral, foi estreado um novo hino de campanha, onde parte da letra se refere diretamente ao primeiro-ministro: “Deixa o Luís trabalhar, ele tem valor, ele tem palavra, deixa o Luís trabalhar, ele não pode parar”.

Na sua longa intervenção, Montenegro referiu-se brevemente ao contexto internacional, admitindo que “o mundo mudou e a Europa está posta à prova”.

“Portugal é no contexto da Europa um país com estabilidade económica, com estabilidade financeira e que teve estabilidade política (…) até ao momento em que as oposições se juntaram para retirar a confiança necessária para o Governo executar o seu programa”, disse.

“É por isso q teremos eleições legislativas e termos oportunidade de restabelecer a estabilidade que o país precisa”, acrescentou.

O primeiro-ministro admitiu que o Governo “não resolveu tudo”, nem era possível em 11 meses, mas defendeu que a situação na saúde e na educação estão melhores do que há um ano.

Abril 11, 2025 . 18:29

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