Promotor de obra acede alterar projeto depois de críticas dos moradores
O promotor dos novos edifícios em construção na Rua D. João Pereira Venâncio, em Leiria, acedeu fazer alterações ao projeto depois de críticas dos moradores daquela zona da cidade.
Para esclarecer algumas “informações incorretas sobre os novos edifícios em construção” que têm vindo a suscitar preocupações junto de alguns moradores, o município de Leiria assumiu o papel de mediador, promovendo várias reuniões, envolvendo representantes dos moradores, projetistas e o promotor, em que foram apresentados e discutidos os argumentos de ambas as partes, com o objetivo de “promover o diálogo e encontrar soluções equilibradas”.
“O município assumiu o papel de mediador, comprometendo-se a ouvir as preocupações dos moradores e dialogar com o promotor no sentido de este atender à principal reivindicação dos moradores: aumentar o afastamento das garagens em relação aos edifícios da Avenida Marquês de Pombal”, refere o município em comunicado.
Em resultado desse pedido, a autarquia “conseguiu que o promotor aceitasse proceder a uma alteração ao projeto, que consiste no recuo da construção dos dois pisos de garagem em cerca de 13 metros”. “Assim sendo, a distância entre as garagens e os edifícios da Avenida Marquês de Pombal passa de cerca de seis para 19 metros”, esclarece a Câmara, salientando que “este compromisso foi cumprido, garantindo uma solução que reflete a preocupação com a integração urbanística e o bem-estar da comunidade”.
Na mesma nota de imprensa enviada às redações, a Câmara esclarece ainda algumas informações, desde logo a legalidade da construção, assegurando que o licenciamento dos edifícios “foi realizado de forma legal, cumprindo o PDM, o RGEU, o RJUE e demais legislação aplicável”. Garante ainda que os afastamentos entre edifícios “foram projetados para cumprir as condições de salubridade e luminosidade”.
O projeto inclui áreas permeáveis no solo, a plantação de árvores e cedência de espaço público para zonas de lazer e arruamento, esclarece a Câmara, explicando ainda que a rede de drenagem está dimensionada para assegurar o escoamento das águas pluviais, em conformidade com as normas técnicas aplicáveis.
“O número de pisos e a volumetria estão em conformidade com o PDM e o RGEU, assegurando o cumprimento de todas as normas técnicas e regulamentares”, avança a autarquia.