Festividades Trans Religiosas
Entramos nas festividades de Natal e de fim de ano. São momentos simbólicos que nos estruturam pessoal e socialmente. Trata-se daquele momento no ano em que sabemos que haverá uma especial atenção e tentativa de encontrar espaços de partilha e convívio, com mais despesas adicionais. Há muito que o Natal deixou de ser uma festividade meramente cristã. Aliás, voltamos à génese deste marco do calendário terrestre.
Muitas foram as religiões que associam os ritmos planetários, da terra e a sua relação com o sol e demais corpos celestes. Um desses momentos acontece, segundo o nosso calendário atual e vigente, algures entre os dias 21 e 25 de dezembro. Solstícios de inverno, celebrações dos movimentos astrais e seus efeitos na nossa vida prática. Os dias crescem e simbolicamente somos presenteados com mais luz, que tem evidentes interpretações esotéricas e cada vez mais também exotéricas. Mas que, de um ponto de vista mais prático e simples, anunciam o início do processo, dia a dia, até à Primavera, à renovação da natureza vegetal e animal e ao conforto dos dias mais quentes. Estes ciclos foram, inegavelmente, influenciados as várias crenças e religiões. Sempre que uma nova surgia, habitualmente associada ao poder político, tentava ocupar o lugar das suas predecessoras e reinventar toda a carga simbólica deste evento anual.
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