Ralhetes de Boas Festas e um Santo Natal para todos
Ele era feliz e não sabia. Foi a frase do ano, de um Presidente que ao fim de 9 anos de mandato descobriu que o ideal para o País ser feliz, era nada acontecer.
Desses 9 anos, oito foram gastos em nada, a não ser piorar em cada ano a situação anémica do País, reforçar uma economia de vítimas e subsidiados, substituir a criação de riqueza pela arrecadação de impostos e distribuição a clientelas compartimentadas por extractos cientificamente determinados, em suma, a suprema arte de nada fazer prometendo muita coisa que parecia já nascer feita e nunca existiu.
O actual infeliz esqueceu as gambalamdrices, os desafios políticos à sua autoridade, a degenerescência da máquina do estado colonizada até ao tutano pelas secções de assalto socialistas, a paralisia do País. Pelos vistos só se lembra dos truques retóricos e falsas amizades com António Costa. Até convém, porque depois de um estranhíssimo caso judicial, que parece nascido para não dar em nada, o dito Costa marchou, como sempre quis, para Bruxelas onde tinha já reservado o lugar de Presidente do Conselho Europeu. Que jeitão lhe deu o caso judicial!
Em todo o caso, revelou-nos Marcelo aquela faceta tão antiga do nosso País, da '"aurea mediocritas" ou o "viver habitualmente" de Salazar, como ideal político desejável. O que é pena, porque se há coisa de que o País necessite, é do antidoto desse viver habitualmente, é mesmo de mexer, de mudar, e até – vade retro – de revolucionar as coisas, seja na Administração Pública, seja na economia energética ou dos transportes, só para falar de duas ou três coisinhas.
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