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Empresários falam em renascimento económico com fim das portagens

As associações empresariais do Pinhal Interior salientam ainda que se “mantêm unidas e firmes no compromisso de promover o desenvolvimento sustentável da região” e que vão continuar a lutar por medidas que fortaleçam a economia local e proporcionem melhores condições de vida.

O fim das portagens nas ex-Scut das autoestradas A13 e A23, em vigor desde 1 de janeiro, é vista como um “grande passo” para o renascimento económico do Pinhal Interior pelas quatro associações empresariais daquele território.
“A abolição das portagens é uma conquista histórica para a nossa região, há muito reivindicada pelas associações empresariais. Esta medida irá atrair mais turistas, impulsionar o turismo e a economia local, facilitar a mobilidade de residentes e empresas, e reforçar o potencial de crescimento do Pinhal Interior”, refere um comunicado enviado à agência Lusa.
Numa nota conjunta, a Associação Empresarial Serra da Lousã, o Núcleo Empresarial de Penela, o Clube de Empresários de Miranda do Corvo e a Associação Empresarial de Poiares, no distrito de Coimbra, consideram que para a abolição “ser sólida e duradoura é fundamental avançar com medidas complementares”.
As associações empresariais exigem “a remoção imediata dos pórticos, que simbolizam um peso injustificado, e a implementação de um plano de manutenção das estradas, essencial para acompanhar o aumento expectável de tráfego”.
“Apelamos aos empresários e municípios que aproveitem esta conquista para atrair mais investimentos e fortalecer as suas atividades, criando um ecossistema dinâmico e competitivo”, salientam.
Por outro lado, as associações empresariais lembram “que o progresso regional também depende da implementação de infraestruturas rodoviárias fundamentais, como a ligação do IP3 à Estrada da Beira [EN17] e ao IC6”.
“Além disso, a região continua a aguardar uma nova variante como alternativa à EN17 e a execução de um estudo de viabilidade para a ligação entre o nó de Ceira da A13, a Ponte Velha (Lousã) e o IC6, proposta aprovada em 2022 pelo Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra”, lê-se no comunicado.
Para as quatro associações, estas infraestruturas “são pilares essenciais” para o crescimento económico e social do Pinhal Interior, permitindo atrair mais empresas e pessoas para a região.
As associações empresariais do Pinhal Interior salientam ainda que se “mantêm unidas e firmes no compromisso de promover o desenvolvimento sustentável da região” e que vão continuar a lutar por medidas que fortaleçam a economia local e proporcionem melhores condições de vida.
As portagens foram abolidas na A4 - Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 - Pinhal Interior, A22 - Algarve, A23 - Beira Interior, A24 - Interior Norte, A25 - Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho, esta última apenas nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.
A proposta foi apresentada pelo PS e aprovada com os votos favoráveis dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, a abstenção da IL e os votos contra do PSD e CDS-PP.
De acordo com o PS, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros.

Janeiro 11, 2025 . 15:00

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