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Plutónio, Dillaz e Capitão Fausto lideram nomeações para os prémios PLAY
Os ‘rappers’ Plutónio e Dillaz e a banda Capitão Fausto são os mais nomeados na 7.ª edição dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa, com três indicações cada, incluindo na categoria de Melhor Álbum, foi hoje anunciado.
A lista de nomeados aos PLAY, cujos vencedores serão conhecidos em 3 de abril, foi hoje revelada em conferência de imprensa, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, sala que irá acolher a cerimónia de entrega dos prémios.
Plutónio, Dillaz e os Capitão Fausto, que contam três indicações cada, estão nomeados para o PLAY de Melhor Álbum, com “Carta de Alforria”, “O próprio” e “Subida infinita”, respetivamente. Esta categoria é ainda disputada por Sara Correia, com o álbum “Liberdade”.
Dillaz e Plutónio competem também pelo PLAY de Melhor Artista Masculino, com Nininho Vaz Maia e Slow J.
Ao passo que os Capitão Fausto disputam o PLAY de Melhor Grupo com os Calema, os D.A.M.A. e os Os Quatro e Meia.
A terceira nomeação de Plutónio e dos Capitão Fausto é na categoria Prémio da Crítica, para a qual estão também nomeados Maria Reis, com o álbum “Suspiro...”, e Ana Lua Caiano, com “Vou ficar neste quadrado”.
A divulgação de nomeados ao Prémio da Crítica é uma novidade. Em edições anteriores esta categoria contava apenas com a revelação do premiado durante a cerimónia.
A terceira indicação de Dillaz é na categoria Canção do Ano, a única cujo vencedor é escolhido pelo público, com o tema “Alô”, que conta com a participação de Plutónio.
O nome de Dillaz surge ainda num outro tema nomeado a Canção do Ano, visto que participa em “Carro”, de Bárbara Bandeira.
Nesta categoria estão ainda nomeadas as canções “Bênção”, de Mizzy Miles, com Van Zee e Bispo, “Desliza”, de Ana Moura, “Garota”, de Maninho com Marisa Liz, e “Tata”, de Slow J.
Os nomeados para Canção do Ano, Melhor Álbum, Melhor Grupo, Melhor Artista Masculino, Melhor Artista Feminina, Prémio Lusofonia e Artista Revelação são escolhidos pela Academia PLAY, composta por 200 profissionais ligados à indústria musical.
Para competir pelo PLAY de Melhor Artista Feminina a Academia escolheu Ana Moura, Bárbara Bandeira, MARO e Sara Correia.
Na categoria Artista Revelação foram nomeados Bandidos do Cante, Bluay, Buba Espinho e iolanda, e no Prémio Lusofonia, “Cavalinho”, de Pedro Sampaio e Gasparzinho, “Crack com Mussilon”, de Matuê, “Macetando”, de Ivete Sangalo e Ludmilla, e “Sagrado Profano”, de Luísa Sonza e KayBlack.
Nas restantes cinco categorias em competição – Melhor Álbum de Fado, Melhor Canção Ligeira e Popular, Melhor Videoclipe, Melhor Álbum de Jazz e Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita - os nomeados foram escolhidos por “comités especializados”.
Para Melhor Álbum de Fado estão nomeados “Ao vivo no CCB – Homenagem a José Mário Branco”, de Camané, “Canta Carlos do Carmo”, de Marco Rodrigues, “Fado Camões”, de Lina, e “Sem palavras”, de Marta Pereira da Costa.
“11:11”, de Carlos Bica, “Algodão”, de Maria João e André Mehmari, “Farol”, da Orquestra Jazz de Matosinhos, e “Not far from paradise”, de Eduardo Cardinho, são os nomeados a Melhor Álbum de Jazz.
Ao PLAY de Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita concorrem “Anima”, de Luís Figueiredo, “Bach”, de Sete Lágrimas, “J.S.Bach: Goldberg Variations”, de Pedro Burmester, e “Talkin(g) (a)bout my generation”, de Pedro Lima.
Para Melhor Canção Ligeira e Popular estão nomeadas “Alô”, de Rui Bandeira, “É no meio delas”, de 4 Mens, “Reviravolta”, de Toka e Dança, e “Vou beijar na boca”, de Toy.
Na categoria de Melhor Videoclipe irão competir “Laurinda”, dos Karetus, com Vitorino e iolanda, realizado por Aidan Kless, “Towards the Sun”, de Moullinex e GPU Panic, realizado por Ruben do Vale, “Reverie”, de J.Mystery, realizado por André Tentúgal, e “Good Morning”, de Memória de Peixe, realizado por Miguel Nicolau.
Na cerimónia de dia 03 de abril, será ainda entregue o Prémio Carreira, decidido pela direção Audiogest, que gere e representa os direitos das editoras multinacionais, nacionais e independentes, que promove os PLAY.
Os PLAY, criados em 2019, eram até ao ano passado promovidos também pela GDA, entidade que gere os direitos dos artistas, intérpretes e executantes.