Só sei que temos de saber
"Quem tem saber tem força”, expressão popular que, outrora, foi adágio clarificador de prioridades a estabelecer.
O conhecimento, de facto, confere-nos a possibilidade de fazer escolhas, tomar decisões, agir em conformidade. Em diferentes domínios da vida. Na ausência dele, tantas vezes sem discernimento, também escolhemos, decidimos, agimos. Porém, com que consequências para nós, para os outros, para a sociedade?
Portanto, se esse saber for amputado, de algum modo enviesado, escamoteado por uns e outros, a nossa atuação, em comunidade, será condicionada e, em última instância, confrangedora.
“Não temos culpa, porque não sabíamos". No entanto, o inverso não deixa de ser verdade. Temos culpa, porque não sabíamos. O povo repete sem tremores na voz: “o saber não ocupa lugar”.
Importa, pois, conhecer. Como sinónimo de ‘ter conhecimentos diversos’. Hoje mais do que nunca. Com cientificidade, com rigor, com conteúdo.
Adquirir conhecimentos – históricos, literários, matemáticos, políticos, artísticos, … –, na escola e no mundo, com a família e noutros núcleos, pelos livros e pelas redes sociais – tem de ser um propósito mobilizador de qualquer cidadão ‘no ativo’. Sem que se encare esse processo de aprendizagem como inútil, (hetero)imposto, repetitivo.
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: