Ativistas pelo Clima pintam Castelo de São Jorge em ação de protesto
Uma fachada do Castelo de São Jorge em Lisboa foi pintada por Ativistas do Climáximo, num apelo para que se pare “de normalizar a violência da crise climática” , pedindo uma ação de “resistência em massa” em novembro.
O movimento relatou num comunicado ter entrado esta manhã no castelo para pintar uma fachada do edifício histórico e lançar uma faixa com a inscrição “23 Nov, Parar Enquanto Podemos”, numa referência à ação de protesto e reivindicação marcada para a altura em que estarão a ser fechadas as discussões da Conferência das Nações Unidas pelo Clima e do Orçamento do Estado (OE) português para 2025.
Os ativistas afirmaram que a crise climática “é um ato deliberado de guerra por parte de governos e empresas contra as pessoas e o planeta”, e que a sociedade tem de parar de normalizar estes “ataques contra a vida” e “resistir contra os culpados”.
Sara Gaspar, apoiante do Climáximo e porta-voz da ação de hoje, sublinhou, citada na nota, que o verão de 2024 foi o mais quente desde que há registo e lembrou os incêndios rurais que na semana passada atingiram as regiões Norte e Centro, com o registo de nove mortes e dezenas de casas destruídas.
Os fogos, lembraram os ativistas, terão efeitos cada vez mais nefastos, assim como os períodos de seca extrema, as tempestades e as ondas de calor, e os culpados, acrescentaram, são os governos e empresas “que decidem manter os seus lucros com a queima de combustíveis fósseis”.