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Ourém recebe etapa da Volta a Espanha


Texto: Redação | Foto: UAE TEAM EMIRATES Terça, 19 de Setembro de 2023

A Volta a Espanha em bicicleta de 2024 vai arrancar em Lisboa e as três etapas iniciais serão em Portugal, foi ontem anunciado pela organização, numa conferência de imprensa em Madrid.
A edição de 2024 da Vuelta vai começar em 17 de agosto em Lisboa, em princípio, com um contrarrelógio entre a Torre de Belém e a Praia da Torre, no concelho de Oeiras. Seguir-se-ão mais duas etapas em Portugal, nos dias 18 e 19 de agosto, entre Cascais e Ourém e entre a Lousã e Castelo Branco.
Segundo a organização, um dos objetivos para o arranque da Vuelta2024 em Lisboa é ser “um exemplo” de como Portugal e Espanha podem candidatar-se juntos a grandes eventos mundiais.
Esta será a segunda vez que a Volta a Espanha em bicicleta começará em Lisboa, depois de o mesmo ter acontecido em 1997, para promover a Expo98, que se realizou na capital portuguesa.
Segundo dados fornecidos pela organização, a prova espanhola envolve atualmente uma caravana de cerca de três mil pessoas, a que corresponde um gasto médio de 150 euros por dia e por pessoa na semana anterior a cada etapa nos locais de origem de cada jornada da competição.
Além da caravana, a Vuelta é transmitida pela Rádio Televisão Espanhola (TVE) para 190 países, destacou ainda a organização da prova.
“A Vuelta é um evento muito internacional e o que temos de fazer é aprofundar essa internacionalização. Mas, sobretudo, tem de o fazer com aliados e amigos da Vuelta. É verdade, a Vuelta sai de outro país, mas penso que os espanhóis não podem dizer que sai do estrangeiro, porque quando vamos a Portugal sentimo-nos em casa”, disse o diretor geral da prova, Javier Guillén.
Também presente na conferência de imprensa esteve o embaixador de Portugal em Espanha, João Mira Gomes, que defendeu que “quando trabalham em conjunto”, os dois países “podem fazer coisas muito grandes”. João Mira Gomes destacou que a Vuelta vai passar por “lugares muito turísticos”, como Lisboa, Oeiras ou Cascais, mas também por outros menos conhecidos, o que materializa uma “mensagem de um tema que é muito importante para Portugal e para Espanha, que é o desenvolvimento do interior e a cooperação transfronteiriça”.



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