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Bombeiros da região receberam novas viaturas de combate a incêndios


Foto: CMP Segunda, 17 de Junho de 2024

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) entregou em Pombal 15 veículos de combate a incêndios florestais a corporações de bombeiros voluntários, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Dez são veículos florestais de combate a incêndios (VFCI) e cinco veículos tanque táticos florestais (VTTF), adquiridos ao abrigo do programa ‘Mais floresta – Reforma do Sistema de Prevenção e Combate de Incêndios’, do Plano de Recuperação e Resiliência (com financiamento europeu).
Também foram atribuídos cinco veículos de comando à estrutura operacional da ANEPC, neste que é o segundo lote de veículos entregue aos bombeiros de um total de 81 adquiridos no âmbito do PRR.
Segundo a ANEPC anunciou em Pombal, trata-se da “maior distribuição de veículos de combate a incêndios de sempre”.
De acordo com o presidente da autoridade, Duarte Costa, “desde 2012 que o Estado não atribuía um conjunto de viaturas aos corpos de bombeiros e desde 2007 que não distribuía viaturas operacionais à ANEPC”.
A ANEPC indica, numa nota, que este é o segundo lote de veículos entregue aos bombeiros de um total de 81 adquiridos no âmbito do PRR. As primeiras 10 viaturas foram entregues em maio.
A ANEPC explica que, através da medida ‘Reforço das Entidades do Ministério da Administração Interna, com veículos e equipamentos operacionais’, foi possível a aquisição de 81 veículos das tipologias VFCI e VTTF, num montante de mais de 14 milhões de euros e que se prevê distribuir até ao final do ano.
Estes veículos “vão permitir aumentar a capacidade da resposta operacional dos corpos de bombeiros, representando a maior distribuição de veículos para resposta aos incêndios rurais de sempre”.
A cerimónia foi presidida pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e contou ainda com a presença do secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro.
O dispositivo de combate a incêndios rurais voltou no dia 1 a ser reforçado pela segunda vez este ano, passando a estar no terreno 12.096 operacionais e 70 meios aéreos.
Este dispositivo vai estar no terreno todo o mês de junho, no que é denominado 'nível Charlie’.
Os meios de combate voltarão a ser reforçados em 1 de julho e até 30 de setembro – ‘nível Delta’ -, naquela que é considerada a fase mais crítica de fogos e que mobiliza o maior dispositivo. Estarão este ano em prontidão 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023. No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023.
Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dão conta de que este ano ocorreram, até 01 de junho, cerca de 1.200 ocorrências de incêndios que queimaram aproximadamente 2.000 hectares. 



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