O Plano de Ação da Intervenção Integrada de Base Territorial do Pinhal Interior, com uma dotação de 45 milhões de euros, deverá responder ao problema demográfico.
Apoiado com fundos da União Europeia, o plano foi apresentado na terça-feira passada, em Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, no distrito de Castelo Branco, ao quarto Comité de Acompanhamento do Centro 2030, informou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) num comunicado enviado à agência Lusa.
“Focado nas opções estratégicas definidas por um conjunto muito alargado de agentes do território, o Plano de Ação (…) aposta em instrumentos que procuram responder, em primeiro lugar, ao desafio demográfico, mas também contribuir para a promoção do empreendedorismo e inovação tecnológica e territorial e a revitalização do espaço rural”, adiantou.
Como “contributo decisivo” ao Plano de Revitalização do Pinhal Interior, foi incluída no Programa Operacional do Centro uma dotação de 45 milhões de euros “para apoiar projetos transformadores”, afirmou a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, citada na nota.
“Na reunião do Comité de Acompanhamento, foram apresentadas as linhas de força do Plano de Ação Estratégico, que está a ser elaborado pelo consórcio constituído pela Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto (ADXTUR) e pelas comunidades intermunicipais (CIM) da Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Médio Tejo, Região de Coimbra e Região de Leiria”, explicou.
Foi igualmente apresentado ao comité um “ponto de situação” do Centro 2030, que dispõe de 2,2 mil milhões de euros de fundos europeus para financiar investimentos na região.
Até agora, foram abertos 59 concursos com uma dotação total de 693 milhões de euros.
Estão aprovados 89 projetos que correspondem a investimentos de 66 milhões de euros na competitividade das pequenas e médias empresas (PME), no acesso à educação e formação, na cultura e turismo sustentáveis e em projetos do “fundo para uma transição justa”.
A reunião contou com a presença de representantes da Comissão Europeia, da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, organismos intermédios dos sistemas de incentivos, comunidades intermunicipais e grupos de ação local (GAL), além de parceiros regionais como associações empresariais, sindicatos, municípios, universidades e institutos politécnicos.
