A 16.ª conferência anual das cidades criativas da UNESCO, que decorreu em Braga, aprovou na terça-feira um manifesto que pede a promoção da Cultura a Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O objetivo é “fazer lóbi” junto das Nações Unidas para que, na agenda pós-2030, a Cultura passe a ser um ODS autónomo, ganhando assim mais força política.
Recorde-se que Portugal tem nove cidades criativas reconhecidas pela UNESCO: Amarante, Idanha-a-Nova e Leiria, na área da música; Barcelos e Caldas da Rainha, no artesanato e artes populares; Braga, nas artes digitais; Covilhã, no design; a vila de Óbidos, como cidade criativa da literatura; e Santa Maria da Feira, da gastronomia.
“O Manifesto é um documento estratégico que vincula os organismos da governação a promoverem a Cultura como um objetivo autónomo na agenda internacional de desenvolvimento pós-2030. O Manifesto reveste-se de particular relevância, porquanto agrega visões convergentes de todas as Cidades Criativas da UNESCO que entendem a Cultura como crucial para a prossecução da estratégia de desenvolvimento sustentável dos territórios”, começou por dizer a vereadora da Cultura da Câmara de Leiria.